domingo, 23 de outubro de 2011

Livros Grátis para você

Coleção de Livros Itaú

Peça já o seu é Grátis


Uma iniciativa da Fundação Itaú Social, que investe para que o Estatuto da Criança e do adolescente seja uma realidade para todos, eles lançam agora, a segunda parte da coleção Iataú Livros para crianças, a ideia é que toda criança tenha acesso aos livros. Basta acessar o site do banco e preencher o cadastro, não precisa ter conta no banco e os livros são gratuítos.
Quem acredita na educação, incentiva a leitura, com isso, tratei de pedir logo a segunda parte da minha coleção. Amei a iniciativa do Itaú, sem falar que meus livros chegaram rapidinho, nem um mês após fazer a inscrição, eles foram enviados.
A leitura é o primeiro caminho para as transformações.

Especialistas do mundo inteiro concordam que a leitura de histórias para crianças traz inúmeros benefícios para o seu desenvolvimento. Por isso, escolhemos pessoas especiais para falar sobre leitura.

A Fundação Itaú Social busca oferecer ao público livros com a mesma qualidade dos encontrados nas livrarias, com mínimas adaptações nos formatos originais, e conta com a assessoria da Associação Vaga Lume na curadoria da Campanha Itaú Criança.
Os critérios usados para a escolha desses três títulos foram a qualidade e a diversidade de gênero do texto, autores, ilustradores, projeto gráfico, editoras e origem das histórias. São títulos premiados e recomendados por educadores e especialistas em literatura infantil.
Esperamos que você tenha muitos momentos agradáveis ao ler essas histórias para crianças










Site : http://www.itau.com.br/

 
 Itaú Criança
 Peça já a sua Coleção Itaú de livros infantis. Clique aqui.

Educação

ALFABETIZAÇÃO

10 dicas para incentivar o seu filho a ler

Conheça atividades simples - e baratas! - que podem transformar seu filho em um pequeno grande leitor

Foto: Dreamstime
Foto: Leitura desde cedo: incentive seu filho a ter amor pelos livros
Leitura desde cedo: incentive seu filho a ter amor pelos livros
"Foi assim: eu brincava de construtora, livro era tijolo; em pé, fazia parede, deitado, fazia degrau de escada; inclinado, encostava em um outro e fazia telhado. E quando a casinha ficava pronta eu me espremia lá dentro pra brincar de morar em livro." O relato é de Lygia Bojunga. Quando criança, ela fazia do livro um brinquedo. Já adulta, transformou-se em uma das principais escritoras brasileiras de livros infantis. A história de Lygia ilustra e comprova a teoria de que o contato com os livros desde cedo é importante para incentivar o gosto pela literatura.

Os benefícios da leitura são amplamente conhecidos. Quem lê adquire cultura, passa a escrever melhor, tem mais senso crítico, amplia o vocabulário e tem melhor desempenho escolar, dentre muitas outras vantagens. Por isso, é importante ler e ter contato com obras literárias desde os primeiros meses de vida. Mas como fazer com que crianças em fase de alfabetização se interessem pelos livros? É verdade que, em meio a brinquedos cada vez mais lúdicos e cheios de recursos tecnológicos, essa não é uma tarefa fácil. Mas pequenas ações podem fazer a diferença.

"O comportamento da família influencia diretamente os hábitos da criança. Se os pais leem muito, a tendência natural é que a criança também adquira o gosto pelos livros", afirma Rosane Lunardelli, doutora em Estudos da Linguagem e professora Universidade Estadual de Londrina (UEL). A família tem o papel, portanto de mostrar para a criança que a leitura é uma atividade prazerosa, e não apenas uma obrigação, algo que deve ser feito porque foi pedido na escola, por exemplo. "As crianças precisam ser encantadas pela leitura", diz Lucinea Rezende, doutora em Educação e também professora da UEL.

Para seduzir pela leitura, há diversas atividades que os pais e outros familiares podem colocar em prática com a criança e, assim, fazer do ato de ler um momento divertido. No período da alfabetização - antes dela e um pouco depois também -, especialistas sugerem que se misture a leitura com brincadeira, fazendo, por exemplo, representações da história lida, incentivando a criança a criar os próprios livros e pedindo que a criança ilustre uma história. "Para encantar as crianças pequenas, é essencial brincar com o livro", recomenda Maria Afonsina Matos, coordenadora do Centro de Estudos da Leitura da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Maria Afonsina também dá uma dica: nunca reclame dos preços dos livros diante do seu filho. "O livro precisa ser valorizado", diz ela.

Leia a seguir dicas para transformar o seu filho em fase de alfabetização em um pequeno grande leitor:
Para ler, clique nos itens abaixo:

1. Respeite o ritmo do seu filho
Não se preocupe se o livro escolhido pelo seu filho parecer infantil demais. Cada criança tem um ritmo diferente. O importante é que o livro esteja sempre presente. A criança costuma dar sinais quando se sente preparada para passar para um próximo nível de leitura. "É preciso estudar o outro, entender o que ele gosta e respeitar as preferências", afirma Maria Afonsina Matos, coordenadora do Centro de Estudos da Leitura da Uesb.
2. Siga o gosto do seu filho
Talvez o que o seu filho gosta de ler não seja exatamente o que você gostaria que ele lesse. Mas, para adquirir o hábito a leitura, é preciso sentir prazer. Então, se o seu filho prefere ler livros de super-heróis aos clássicos contos de fada, por exemplo, não se preocupe (e nem pense em proibi-lo!). "É importante entender a criança e lhe proporcionar leituras que atendam aos seus desejos", diz Rosane Lunardelli, da UEL.
3. Faça passeios que tragam a leitura para o cotidiano
"Os pais precisam dar possibilidades para que as crianças se sintam envolvidas pela leitura", recomenda Lucinea Rezende, da UEL. Por isso, no seu tempo livre, procure fazer atividades com o seu filho que você possa relacionar com um livro. Uma ida ao zoológico, por exemplo, torna-se muito mais interessante depois que a criança leu um livro sobre o reino animal. E vice-versa: uma leitura sobre animais é mais bacana depois que a criança teve a oportunidade de ver de perto os bichinhos. E, assim como essa, há muitas outras maneiras de juntar passeios de fim de semana com a leitura: livro de experiências + visita a museu de ciências, livro de história + passeio em local histórico, visita a museu de arte + livro infantil sobre arte... As possibilidades são inúmeras!
4. Incentive a leitura antes de dormir
Incentive o seu filho a ler todas as noites. E, se ele ainda não for alfabetizado, conte histórias para ele antes de dormir. Por isso, é importante que ele tenha uma fonte de iluminação direta ao lado da cama, como um abajur. Uma ideia bacana é dar um presente para a criança nos fins de semana: permita que ela fique acordada até um pouco mais tarde para ler na antes de dormir. A professora Maria Afonsina Matos, da Uesb, relata que costumava contar histórias para os seus filhos todas as noites. "Hoje eles são adultos que leem muito", conta.
5. Improvise representações dos livros
"Concluída a leitura de um livro, os pais podem organizar peças de teatro baseadas na obra", sugere Lucinea Rezende, da UEL. Uma boa ideia é convidar outras crianças para participar da atividade. Os adultos podem ajudá-las a elaborar uma espécie de roteiro e pensar nas vestimentas e nos cenários a serem criados. Depois dos ensaios, a peça pode ser apresentada para um grupo de pais ou para toda a família. Também é interessante gravar com o celular ou uma filmadora a encenação da peça, para que depois a criança possa ver o próprio desempenho.
6. "Publique" o livro do seu filho
Proponha para o seu filho que ele faça o próprio livro. "As crianças gostam de criar histórias, viver personagens, imaginar paisagens", diz Maria Afonsina Matos, da Uesb. Primeiro, peça que ele tire fotos (e imprima-as) ou recorte figuras de revistas antigas. Depois, a partir das imagens, peça que ele escreva uma história. Ajude-o a criar uma capa para o livro e, por fim, coloque-o na estante, junto com outros livros. Que criança não adoraria ter um livro de sua autoria na biblioteca de casa?
7. Organize um clube do livro
Convide amigos e colegas de escola do seu filho para uma espécie de festa da leitura. No início, cada criança lê o trecho de um livro que pode até ser escolhido por eles (mas com orientação dos adultos). Depois de lida a obra, organize um debate sobre a história. Tudo isso pode ser feito durante uma tarde de sábado ou domingo, com direito a guloseimas que as crianças adoram, como cachorro-quente e chocolate quente (no fim de semana, pode!). "Na infância, a leitura tem de estar ligada a uma atividade divertida", afirma Rosane Lunardelli, da UEL.
8. Ajude-o a ler melhor
Muitas crianças ficam frustradas por ler muito devagar em voz alta. Se é o caso do seu filho, você pode ajudá-lo fazendo exercícios, como cronometrar o tempo que ele leva para ler um texto ou o trecho de um livro em voz alta. A atividade pode ser repetida várias vezes em dias diferentes e, assim, a criança vai poder comprovar o próprio desenvolvimento. Para aprimorar a atividade, peça que ele faça vozes diferentes para cara personagem da história. "A sonoridade fascina as crianças", explica Lucinea Rezende, da UEL.
9. Não pare de ler para ele
Após a alfabetização, é importante incentivar que a criança leia sozinha, mas isso não significa que você deva parar de ler para ela. Quando um adulto lê em voz alta um livro um pouco mais difícil, a criança é capaz de compreendê-lo, o que provavelmente não aconteceria se ela estivesse lendo sozinha. Abuse das vozes diferentes, dos sons, das entonações. Assim, a história fica muito mais emocionante. Parlendas e músicas, por exemplo, são ideais para serem lidas em voz alta. "Histórias lidas em voz alta e com emoção deixam as crianças mais leves, mais soltas", afirma Maria Afonsina Matos, da Uesb.
10. Frequente livrarias e bibliotecas
"Para adquirir o gosto pela leitura, a criança precisa se familiarizar com o ambiente de leitura", diz Rosane Lunardelli, da UEL. E, enquanto o acervo literário de casa é limitado, nas livrarias e nas bibliotecas a criança pode ter contato com uma infinidade de obras diferentes. Transforme as idas a livrarias, bibliotecas e feiras do livro em um programa de fim de semana. Hoje, nas grandes cidades, muitas livrarias e bibliotecas públicas oferecem atividades específicas para as crianças. E esse programa ainda é de graça. Algumas livrarias, inclusive, têm espaços para leitura (sem que os livros precisem ser comprados!).

EDUCAÇÃO INFANTIL

Como escolher a pré-escola do seu filho

Que critérios usar para escolher a melhor Educação Infantil? O Educar para Crescer levantou 15 questões que vão ajudá-lo na tomada da decisão

Foto: Dreamstime
Foto: pré-escola
O professor da pré-escola precisa de uma preparação e formação adequada para ocupar o cargo
 
Apesar de ainda não ser obrigatória no Brasil, a Educação Infantil é reconhecida como uma das fases mais importantes da vida escolar de uma criança. Quando bem estimulada, a criança consegue avançar em todas as esferas do desenvolvimento, obtendo ganhos na aprendizagem, na sua capacidade motora, na forma de se relacionar e de trabalhar emoções e sentimentos. Tantos são os benefícios que muitos pais ficam apreensivos na hora de escolher uma pré-escola ou creche para o seu filho, e começam a acumular dúvidas. Para clarear um pouco esse momento, o Educar para Crescer conversou com cinco educadores e listou 15 questões que precisam ser observadas antes de assinar qualquer matrícula. Quem sabe, com mais informações, o momento fique menos difícil para você.

Ao final da leitura, acesse também, a reportagem 15 critérios para escolher a escola de seu filho, que mostra como fazer avaliação similar para a fase seguinte, a do Ensino Fundamental.
Para ler, clique nos itens abaixo:
1. Por que é importante matricular meu filho na pré-escola?
Porque a pré-escola é um espaço de trocas, de aprendizagem, de constituição de identidades e de inserção sociocultural. Frequentar pré-escolas pode ajudar as crianças a se desenvolverem nas suas dimensões motora, sensorial, emocional, cognitiva e socioafetiva. De acordo com pesquisas nacionais e internacionais, crianças que frequentam uma Educação Infantil de qualidade obtêm ganhos em todas as áreas do desenvolvimento humano. Angela Soligo, coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp, em Campinas, lembra: "Na Educação Infantil a criança está em um espaço que é preparado para a sua educação, sendo estimulada de acordo com a fase do seu desenvolvimento".
2. Como entender a proposta pedagógica da escola?
Esta não é uma missão simples para os pais no processo de escolha da pré-escola, justamente porque exige um conhecimento mais específico de conceitos pedagógicos. Fazer uma pesquisa prévia e pedir explicações para a coordenação pedagógica é um primeiro passo para começar a entender esse universo. Ao visitar a escola, peça à direção para conhecer o regimento escolar e a proposta pedagógica. Procure conhecer a filosofia de ensino da escola e o que isso significa. Quais são suas propostas educativas e como a equipe se organiza para cumpri-las? É feito um planejamento? Como a pré-escola trata a questão da alfabetização? Ela pretende alfabetizar? E por quais métodos? "A Educação Infantil é a fase em que a criança está mais aberta para a aprendizagem, por isso a alfabetização tem de ser algo presente no cotidiano", defende Adriana Oliveira Lima, de Fortaleza, CE, autora de "Pré-escola e Alfabetização" (Editora Vozes) e consultora do nosso teste. Procure também conhecer pais de alunos que já frequentam a mesma pré-escola e conversar com eles sobre a metodologia aplicada.
3. Como são os professores da pré-escola?
Gostar de criança e saber cuidar dela é importante para um profissional da Educação Infantil, mas só esses requisitos não bastam. O professor de hoje em dia precisa ter preparação e formação adequadas. Ele precisa ter um bom curso de pedagogia e participar, com frequência, de cursos de capacitação, por meio dos quais ele possa atualizar o seu conhecimento. Segundo Cristina Carvalho, professora da Faculdade de Educação da PUC-Rio, no Rio de Janeiro, o professor precisa dominar teorias do desenvolvimento humano que ajudam a compreender a lógica infantil, as necessidades e especificidades da criança. Ao visitar uma escola, peça para conhecer um professor e conversar com ele. Veja como ele se expressa, como ele apresenta seus métodos de trabalho e também como ele se relaciona com sua turma. Uma dica da pedagoga Adriana Oliveira Lima é observar se a professora olha para todas as crianças e se tem uma relação verbal com elas todas (em vez de centralizar sua atenção em apenas algumas). Repare também se as crianças recorrem à professora, se a procuram, se existe ligação entre elas.
4. Como deve ser a estrutura da pré-escola?
Eis uma questão central para qualquer pré-escola: o espaço físico oferecido às crianças. Este espaço precisa ser amplo, seguro e com diversidade de ambientes internos e ao ar livre para permitir a realização de diferentes atividades. Além desses detalhes, os pais também precisam ficar atentos às condições de higiene e de limpeza dos ambientes, principalmente do refeitório. Procure saber se as refeições são preparadas lá mesmo e o que costuma ser servido. Para crianças de até três anos é interessante que a escola ofereça ambientes para descanso. Confira se este espaço é tranquilo, limpo e arejado. Preste atenção também à segurança oferecida. Há muitas escadas? A criança consegue circular tranquilamente? Os pequenos transitarão entre crianças maiores? Também é interessante que a pré-escola tenha hortas e um lugar com alguns animais, para a criança desenvolver o hábito do cuidar, do cultivar. A pedagoga Adriana Oliveira Lima dá uma dica aos pais: "Ao visitar uma escola, procure sentir se aquele é um ambiente onde se aprende, e não apenas recreativo".
5. Que materiais pedagógicos não podem faltar em escolas de Educação Infantil?
Não podem faltar materiais simples, mas que ofereçam boas possibilidades de trabalho, como blocos lógicos e outros blocos de encaixe, material dourado (recurso pedagógico para trabalhar a matemática) e muitos livros. Maria Claudia Sondahl Rebellato, assessora pedagógica em Curitiba, PR, acha essencial que toda sala de aula tenha cantinhos de leitura com gibis e livros ao alcance de todos. Uma sala de vídeo ou DVD também é bem-vinda em pré-escolas, bem como um laboratório de informática e uma sala de música. Mas lembre-se de que o importante mesmo é a forma como todos esses recursos são usados no dia a dia.
6. A pré-escola tem propostas atuais?
A Educação Infantil mudou muito nos últimos anos. Antes, o foco de uma creche ou pré-escola estava no cuidar, agora está no educar - tendo como meio para isso o brincar . Esteja atento a essas mudanças ao visitar pré-escolas. A escola conseguiu acompanhar os tempos? Que propostas de ensino a coordenação apresenta em seu discurso? Como ela se posiciona em relação à avaliação dos alunos (nota, conceito, avaliação dos professores)? E em relação à mobilidade entre as fases (maternal, jardim I, II etc)? Algumas escolas não aceitam que a criança retorne para uma fase anterior por não estar acompanhando o ritmo da turma e outras sim. Outro ponto a se observar é se a escola trabalha com psicomotricidade (atividades específicas de movimento que ajudam a criança a tomar consciência de seu corpo) e se oferece um ambiente alfabetizador, com muitas situações de leitura e escrita.
7. Os valores da escola combinam com os meus?
É importante escolher uma escola que passe os mesmos valores transmitidos pela família. Não se trata de responsabilizar a escola pela formação da moral e do caráter, mas como se sabe que a instituição exerce bastante influência sobre a criança, é bom estar por dentro de algumas de suas filosofias e práticas. Levante algumas questões como: você prefere uma escola mais rígida ou uma que deixe seu filho se expressar mais? Que tipo de reação você espera do professor quando seu filho fizer algo que não está de acordo com as normas? Angela Soligo, da Unicamp, acha importante saber como as escolas agem nos momentos amistosos e nos momentos de conflitos. Por exemplo, quando uma criança morde o colega. A escola aproveita o acontecimento para construir valores ou opta pelo castigo? Fique atento a essas questões.
8. O que contempla o currículo de uma pré-escola?
Nem todas as escolas trabalham da mesma forma, por isso os pais precisam sempre conhecer o projeto político pedagógico (também chamado de proposta pedagógica) de cada escola e ver qual combina mais com a educação que eles esperam para o seu filho. É importante saber é que o MEC traçou diretrizes educacionais com a finalidade de nortear o trabalho das escolas. Segundo essas diretrizes, a Educação Infantil deve trabalhar com linguagem oral e escrita, matemática, natureza e sociedade, movimento, artes e música, além da questão da formação pessoal e social (desenvolvimento da identidade e da autonomia). A forma como as escolas contemplam esse conteúdo em seus currículos varia muito. Algumas trabalham com projetos pedagógicos, que articulam as áreas do conhecimento e surgem a partir de uma necessidade da turma. Outras escolas trabalham com programações mensais e usam material de apoio fornecido pelo MEC. Informe-se na diretoria da escola.
9. A pré-escola deve introduzir um segundo idioma?
De preferência, sim. "Quanto mais cedo a criança adquirir uma segunda língua melhor, porque terá mais facilidade para desenvolver um sotaque perfeito e também para aprender outras línguas no futuro", explica a pedagoga Adriana Oliveira Lima. Mas é preciso tomar cuidado, porque muitas escolas que se autointitulam bilíngues na verdade oferecem apenas um professor de língua. "Para ser bilíngue, uma escola precisa ter aulas nas duas línguas e usá-las rotineiramente", alerta a educadora.
10. A escola faz relatórios para os pais?
É importantíssimo você se informar antes com a escola sobre essa questão, pois o relatório é um meio de os pais participarem de todo avanço ou dificuldade vivida pelo filho na escola. Também chamado de parecer descritivo, o relatório precisa avaliar a criança no seu desenvolvimento cognitivo, afetivo, físico e social. "O desenvolvimento integral da criança depende desses quatro aspectos, portanto a escola tem de dar informações sobre todos eles aos pais", afirma a educadora Fátima Balthazar, de Curitiba, PR. Como a criança tem se relacionado com os coleguinhas? Como ela está administrando as próprias emoções? Ela participa da maioria das atividades? Que tipo de avanço ela tem mostrado? Ela já consegue andar com segurança? O parecer descritivo não pode ser taxativo. Ele precisa ajudar o pai a medir o progresso da criança e o seu potencial de aprendizado ao longo do ano. A periodicidade varia entre as escolas, podendo ser bimestral, trimestral ou semestral.
11. Quantas crianças há em cada sala de aula?
Na Educação Infantil, ensino de qualidade é sempre associado a salas com turmas pequenas e bem atendidas pela professora. O Conselho Nacional da Educação estabelece um limite de crianças por educador, de acordo com a idade: 0 a 2 anos: máximo de 8 crianças por educador 3 anos: máximo de 15 crianças por educador 4 e 5 anos: máximo de 20 crianças por educador Mas atenção: o Conselho determina também que crianças de zero a três anos precisam de um espaço de 1,5 metro em sala de aula e crianças de 4 e 5 anos, de um espaço de 1,2 metro. Algumas escolas optam por colocar uma ajudante de sala para auxiliar o professor nos cuidados com as crianças, mas não é obrigatório.
12. Como é trabalhada a questão da fralda?
Em algumas escolas, a própria professora cuida da troca de fraldas. Em outras, há uma assistente responsável por isso. O ideal é que seja alguém com quem a criança convive ali na escola, ou seja, alguém que ela consiga reconhecer. Como a criança do berçário geralmente frequenta a escola em período integral, ela logo acaba criando vínculo com os profissionais. Inclusive, por essa razão, a escola pode auxiliar os pais quando eles resolvem tirar a fralda da criança (abandonar o uso). Muitas vezes a própria professora nota que a criança já está ganhando certa autonomia e dá a sugestão aos pais. Mas, geralmente, a decisão parte da família e a escola entra como parceira.
13. Como deve ser a transmissão de informações entre pais e escola?
A família precisa ter inúmeros canais de comunicação com a escola e o professor. Além das reuniões mensais ou bimestrais e dos relatórios de acompanhamento, os pais podem receber uma agenda diária (algumas escolas chamam de diário) com informações práticas, por exemplo, se a criança tomou o lanche, se ela apresentou melhoras do resfriado, se dormiu, se ela se machucou e como foi isso, entre outras informações sobre acontecimentos daquele dia.
14. Como a escola trabalha com a criança?
Jogos, brincadeiras de roda, atividades com música, sessão de cinema, teatro... todos esses são momentos comuns na rotina da pré-escola, mas não se pode parar por aí. Segundo a educadora Fátima Balthazar, é importante, principalmente com crianças de 4 e 5 anos, que sejam feitos alguns registros com lápis e papel. Neste registro a criança faz tentativas de escrita, desenhos, enfim, ela faz o registro do conhecimento. Depois da leitura de um livro, por exemplo, pode-se pedir para que ela registre o que entendeu daquela história. Todos esses registros precisam ser guardados e reunidos no port-fólio do aluno, que é entregue aos pais ao final do ano. Quando visitar uma escola, peça para ver os registros dos alunos da escola, o que eles têm produzido e com qual intuito. Procure avaliar também se os trabalhos das crianças foram feitos usando diferentes materiais: tintas, giz de cera, caneta, glitter, recortes, cartolina, papel de seda, material reciclável, lantejoula, enfim, se a escola oferece inúmeras possibilidades para atividades artísticas.
15. A escola é autorizada?
Muitas escolas de Educação Infantil abrem todos os anos no país. Mas será que todas têm a autorização das secretarias municipais de ensino para funcionar? Essa informação precisa estar acessível nas escolas (geralmente na secretaria) mas, na dúvida, você pode consultar a diretoria da educação da região onde você mora. De acordo com Regina Célia Sylvestre, para ser autorizada a funcionar uma escola precisa estar em dia com sua estrutura, seu espaço, sua proposta pedagógica e seu corpo docente. Lembrando que a Educação Infantil no Brasil (escolas públicas ou privadas) é competência dos municípios.

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