Dicas de Leitura

Mundinho da Leitura


 “Se conseguirmos fazer com que a criança tenha sistematicamente uma experiência positiva com a linguagem, estaremos promovendo o seu desenvolvimento como ser humano.” (Richard Bamberger)

O Livro de Informática do Menino Maluquinho
João Luís de Almeida Machado Doutor em Educação pela PUC-SP; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP); Professor Universitário e Pesquisador; Autor do livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema" (Editora Intersubjetiva).
O Livro de Informática do Menino Maluquinho
Chips, bytes e internet ao alcance de nossas crianças

Capa-de-O-livro-de-informatica-do-Menino-Maluquinho

“Vamos contar um segredo para você: o computador é uma máquina burra! Só faz contas, e faz de conta que é muito inteligente. Inteligente é quem programa o computador, é quem diz tudo o que ele deve fazer, é quem o usa com criatividade. A única coisa em que ele é melhor do que a gente é a sua velocidade”.
Informática parece ser cada vez mais a linguagem das crianças e dos jovens. Aqueles que nasceram na última década dificilmente conseguem entender um mundo no qual computadores não existissem. Ir a lojas, restaurantes, bancos e até escolas sem encontrar sistemas informatizados que agilizam os procedimentos internos parece história antiga. Imaginar que há pouco mais de dez anos atrás a maior parte dos trabalhos e estudos eram desenvolvidos sem o auxílio da internet e de outros recursos eletrônicos deve ser exercício semelhante a projetar o futuro, como se fazia com as histórias da ficção científica...
Há um pouco mais de tempo, para ser mais exato no início dos anos 1980, o escritor, desenhista e cartunista Ziraldo teve a oportunidade de criar o seu filho mais ilustre, que praticamente o colocaria entre os imortais da literatura infanto-juvenil do Brasil e do Mundo, o Menino Maluquinho.
“Na década de 1940, os computadores eram chamados de cérebros eletrônicos. Eles eram enormes, ocupavam uma sala inteira e pesavam toneladas. Na verdade, eles se pareciam com um monte de armários colocados lado a lado. Dentro dos armários, ficavam milhares de válvulas. Sabe o que é uma válvula? É aquela espécie de lampadazinha que tinha dentro da televisão antiga da vovó”.
Muitos dos recursos utilizados na época em que o clássico livro de Ziraldo foi publicado pela primeira vez já não existem mais. Li em artigo recente que a última escola de datilografia de São Paulo fechou suas portas. Máquinas de escrever, juntamente com vitrolas, televisores preto e branco, mimeógrafos, LPs e tantos outros recursos usados diariamente pelas pessoas naquela época já são artigo de colecionador. O Menino Maluquinho, por sua vez, está muito vivo... E, melhor ainda, o personagem está atualizado, acompanhando as modificações que ocorrem no mundo ao seu redor.
Para entender melhor essa afirmação basta atentar para o último lançamento de Ziraldo (em parceria com Gustavo Luiz Ferreira e Miguel Mendes), “O Livro de Informática do Menino Maluquinho”.
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“Um site é diferente de um programa de TV ou de um filme, a que você só assiste e não pode participar. O site tem que ser interativo, ou seja, você é quem decide aonde quer ir, o que quer ver e quem que ordem quer ver, fazendo as coisas acontecer do seu jeito. Por isso, um bom site dá facilidade para o visitante se movimentar dentro dele, indo com rapidez ao ponto desejado. Além disso, cada tipo de site deve se preocupar em melhor atender a seu público”.
Pode-se questionar a validade de tal tipo de obra voltada para as crianças tendo em vista a facilidade que esse público tem para se adaptar e aprender a lidar com computadores e com a rede mundial que os conecta. Afinal de contas, se os meninos e meninas de hoje em dia tem tanta facilidade para mexer com a tecnologia de ponta, para que produzir um livro sobre o tema, protagonizado pelo Menino Maluquinho e por sua turma, para esclarecer o assunto?
As crianças e os adolescentes de hoje tem enorme facilidade em usar computadores e demais recursos de tecnologia, entretanto, carecem de um pouco de informação, para ser mais exato, de teoria.
Isso quer dizer que esse livro de Ziraldo é como um livro escolar, cheio de informação e teoria, chato e cansativo, daqueles que os leitores tem vontade de largar logo depois das primeiras páginas?
É claro que não! E aí reside um dos maiores trunfos a favor desse material tão interessante, seu caráter lúdico nos permite aprender e, ao mesmo tempo, ter prazer em ler. Se divertir conhecendo novidades sobre um assunto de tanta proximidade para esses garotos e garotas pode ser uma fórmula muito eficiente de ensinar.
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“O Chip não é uma batata frita, mas conseguiu substituir a macarronada de fios e cabos que eram usados para ligar as válvulas e outros componentes dentro dos cérebros eletrônicos. O chip é um circuito que reúne, numa plaquinha minúscula, centenas, milhares ou milhões de componentes eletrônicos. E olha que ele é menor do que uma unha!”
Ao ler um livro como esses, os pequenos leitores passam a ter possibilidades de usar melhor e mais conscientemente os computadores (estejam eles na escola ou em casa). É verdade que muitas dessas informações estão disponíveis na internet ou mesmo que são conhecidas por professores e adultos (como tios, pais e mesmo avós) com os quais interagem essas crianças. Há de se convir, porém, que esses dados estão dispersos e, que por mais que esses adultos sejam hábeis e convincentes na hora de trocar idéias e ensinar os pequenos, nenhum deles tem o charme do Menino Maluquinho... Confiram!



O Aurélio com a Turma da Mônica
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João Luís de Almeida Machado Doutor em Educação pela PUC-SP; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP); Professor Universitário e Pesquisador; Autor do livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema" (Editora Intersubjetiva).

Toda palavra sempre quer dizer algo. Senão não seria palavra. Mas a gente só entende se for
da língua da gente ou de uma língua que a gente já conhece”

Sabe aqueles livros que a criançada pega, coloca debaixo do braço e sai pra tudo quanto é lado mostrando para os amigos, parentes e professores? Pois é essa a característica primordial do “Aurélio com a Turma da Mônica”, da Editora Nova Fronteira. O mais interessante é que não são apenas as crianças que não querem largar esse livro, também os mais crescidinhos se afeiçoam tanto do mesmo que, tendo oportunidade, pegam o dicionário e ficam degustando durante algum tempo.
E o que causa tanto encantamento?
Quem não gosta de aprender se divertindo ao mesmo tempo? Essa proposta desenvolvida pelos editores do “Aurélio com a Turma da Mônica” é o principal motivo de seu sucesso com a garotada. Meninos e meninas começam a se entender com seus primeiros verbetes, ou seja, com as primeiras explicações a respeito das coisas do mundo que os rodeia, apoiado por ilustrações especialmente desenvolvidas pelos estúdios Maurício de Souza.
Que delícia!
Que tal descobrir, por exemplo, “o que sai de dentro do corpo” a partir das “aberturas” disponíveis, como o nariz, a boca, os poros ou o bumbum? E o melhor, de uma forma simples e, ao mesmo tempo engraçada. Veja, por exemplo, a explicação dada nesse Aurélio para a palavra ‘Pum’:- É ar ou gás que sai da barriga pelo buraco do bumbum; às vezes tem cheiro ruim e também pode sair com barulho.
Ou ainda, é possível visualizar certos espaços da cidade, locais de trabalho, informar-se sobre os elementos da natureza, perceber as diferenças regionais que caracterizam o nosso país, saber como funcionam os sentidos humanos (visão, audição, tato, olfato e paladar), falar sobre o tempo,...

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A Turma da Mônica já é publicada em várias partes do mundo, mas jamais deixou de lado a identificação com o Brasil. Falar português corretamente e entender o mundo que nos cerca é seu novo compromisso através de sua associação com o Aurélio.

O objetivo do “Aurélio com a Turma da Mônica” é o de aproximar as crianças das palavras, tornando prazerosa essa relação e estabelecendo um vínculo que se solidifique e se torne perene. A idéia de apresentar conceitos e definições paralelamente a figuras e historinhas, tudo muito colorido (o dicionário tem como nome complementar em sua capa essa idéia, expressa da seguinte forma: “O Mundo das Palavras em Cores”), torna o empreendimento muito mais fácil.
É praticamente impossível que uma criança passe e não se interesse em folhear as páginas do dicionário para posteriormente, se apaixonar pelo volume.
Ao encontrar o Cebolinha, a Mônica, o Chico Bento, o Astronauta, a Magali ou o Cascão nas páginas do dicionário, a criança imediatamente se identifica. Se essa criança está sendo alfabetizada ou nos primeiros anos do Ensino Fundamental, o livro se torna ainda mais fascinante pela possibilidade de utilização como recurso de pesquisa.
Mais importante ainda é que a leitura desenvolvida pela criança não se restringe às palavras, estendendo-se a análise e compreensão das imagens disponíveis que ajudam a entender o que está por trás de cada uma das definições e dos conceitos do livro.
Dei um desses livros para meu filho em seu aniversário de oito anos. Ele está na segunda série do Ensino Fundamental. Além do livro, ele havia ganhado alguns brinquedos e games. Para nossa satisfação, assim que ganhou seu próprio Aurélio, se debruçou sobre o livro, virou folha por folha, leu alguns dos conceitos apresentados e, mais do que satisfeito, colocou na bolsa da escola para mostrar para a professora e os colegas.

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Criança que começa a ler cedo tem melhor rendimento na escola, é mais criativa nos trabalhos
e projetos que desenvolve, se comunica e se relaciona melhor com os outros.
O resultado de todo esse interesse de meu filho foi que a professora gostou tanto do material que recomendou a escola que o comprasse e disponibilizasse através da biblioteca para todas as crianças.
Se os professores conseguissem despertar o amor pelos livros a partir de suas aulas, estariam, com certeza, dando asas à imaginação de crianças e adolescentes. Alimentaríamos suas imaginações e permitiríamos que nossos estudantes se aperfeiçoassem na escrita, na comunicação oral, na capacidade criativa, na própria leitura e que, sem dúvida alguma, se tornassem melhores até mesmo como seres humanos.
A primeira e grande tarefa dos educadores deveria ser estimular a leitura, o prazer do encontro com os livros. Dessa reunião entre crianças e livros teríamos como resultado pessoas mais felizes, inteligentes e capazes.
O casamento concretizado pela união entre o Aurélio (o mais conhecido e um dos mais conceituados dicionários de nosso país, editado pela Nova Fronteira) e a Turma da Mônica contribui para que possamos, quem sabe num futuro não muito distante, concretizar o sonho de progresso e civilidade do grande Monteiro Lobato ao cunhar a famosa frase:- “Um país se faz com homens e livros”. Que dessa união surjam mais e mais crianças apaixonadas pela leitura...


Livro na Roda

"Livros literários com formatos acessíveis a crianças cegas são boas alternativas para professores que desejam pôr em prática um trabalho pedagógico inclusivo". (Andrea Souza)
Um livro que pode ser lido pelos olhos e pelas mãos. Movida pelo amor à escrita e pelas limitações que a baixa visão lhe impôs desde criança, a escritora mineira Elizete Lisboa é autora de livros infantis, por ela chamados de “duas escritas”. Confeccionados em Braile e com letras convencionais do alfabeto, as obras trazem histórias sobre o mundo imaginário de animais e bruxos. Foi o formato acessível de seus livros que permitiu que Laura, 9 anos, e Mateus, 10 anos, dois irmãos de Belo Horizonte (MG), pudessem ler juntos as aventuras escritas por Elizete. Enquanto Mateus, cego congênito, acompanha os pontinhos em alto relevo, Laura corre os olhos sobre as letras impressas em tinta.

O Censo da Educação Básica 2008 mostra que a realidade da educação inclusiva tem apresentado avanços. Os dados da pesquisa indicam que o número de instituições de ensino regular que atendem, ao mesmo tempo, alunos com ou sem deficiência superou a quantidade de escolas especiais.
No entanto, apesar de ser cada vez maior a procura por livros em formatos acessíveis a crianças com deficiência visual, a publicação deste tipo de material ainda é restrita. Segundo Elizete Lisboa, não é fácil encontrar editoras interessadas em produzir obras que atendam a leitores videntes e não videntes ao mesmo tempo, já que ainda há dúvidas em relação ao retorno financeiro deste mercado consumidor.
“São poucos os livros disponíveis nesse formato. Quando você busca qualidade, é ainda mais difícil encontrar esse tipo de obra”.
Para tocar, ler e ouvir.
Autora de cinco livros infantis, Elizete Lisboa conta que uma de suas maiores preocupações é despertar nas crianças o prazer pela leitura. Para isto, ela busca uma escrita literária, que chame a atenção delas.
“Minha função é ajudar a formar leitores, e acho que isso acontece a partir das experiências positivas que a criança vai ter com os livros. Por isso, a história tem que ser divertida, as pessoas têm que ter vontade de ouvir outra vez.” Para atrair ainda mais os sentidos do público mirim, suas obras apresentam belas imagens misturando os traços em tinta aos pontinhos em alto-relevo.
Atuando no mesmo ramo dos formatos acessíveis a pessoas com deficiência, a escritora e jornalista Gisele Pecchio procura alcançar um número cada vez maior de leitores e, para isso, disponibiliza seus livros em áudio, Braile e tinta. A Coleção Toby, lançada em 2003, é publicada pelo Instituto de Cegos Padre Chico, localizado na cidade de São Paulo (SP). O terceiro e último livro publicado, Uma aventura na Amazônia – Raycha, acaba de ser lançado. A obra contou com o suporte do geógrafo brasileiro Aziz Ab´Sáber, que também se transformou em personagem da história.
Ao abordar a temática ambiental, Gisele procura, junto a seu protagonista, o cachorro Toby, transportar as crianças para as paisagens da Mata Atlântica, local onde o animal vive suas aventuras. A partir de uma linguagem descritiva e cuidadosa, a autora busca estimular a imaginação das crianças, principalmente daquelas com deficiência visual.
“Procuro descrever os cenários, dar o entendimento das cores, dos cheiros, dos lugares. Apenas fazer pontilhados para representar uma manga, por exemplo, não é a mesma coisa que escrever o texto e provocar sensações por meio das palavras”, avalia. Dessa forma, um livro que utiliza mais de uma linguagem para registro, também passa a contemplar, na própria textualidade, pistas para que se possa imaginar objetos e sensações representados.
Dentro e fora da sala de aula
Rótulos, placas e letreiros. Para ter contato com o mundo da escrita, basta abrir os olhos. No entanto, como ficam as crianças cegas nesse meio? Alfabetizadora de Braile e cega, Maria da Conceição Dias Magalhães diz que a falta de experiências com a escrita pode dificultar o aprendizado das crianças com deficiência visual. Por isso, é importante buscar alternativas que possibilitem o contato delas com elementos do seu cotidiano, como os números do elevador ou o simples cardápio de um restaurante.
A professora da Faculdade de Educação da UFMG e pesquisadora na área de educação inclusiva, Priscila Augusta Lima, conta que quanto mais os pais, professores e outros mediadores proporcionarem às crianças com deficiência visual diferentes vivências e interações, maior será o desenvolvimento delas.
“É importante deixar a criança ir à biblioteca, à casa dos colegas para estudar, fazer grupos de estudo na escola, ir ao clube, ter vivências. A criança que fica restrita, fica comprometida. Ela precisa viver como as outras, sair e brincar.”
Os livros em formatos acessíveis aos cegos têm possibilitado a crianças videntes e não videntes uma rica troca de experiências em sala de aula. O professor pode fazer atividades de modo a estimular a participação oral de todos os alunos, inclusive dos que não enxergam. Convidar as crianças a discutirem as histórias ou a emitirem opiniões sobre o texto lido é uma forma de pôr em prática a capacidade de síntese e organização das palavras.
“A oralidade precede a escrita, é algo importante de ser trabalhado. Assim, acredito que o aluno cego traz uma contribuição muito grande para a sala de aula. À medida que um colega está descrevendo figuras, desenhos, objetos e personagens, ele está oralizando, dando pistas, e isso é muito importante nas primeiras etapas da alfabetização”, pondera Maria da Conceição.
Fonte: Letra A - Jornal do Alfabetizar (Belo Horizonte, março-abril de 2009 - ano 5 - no. 17)


Dicionário de Inglês da Turma da Mônica
Estimulando o encontro com a língua inglesa

João Luís de Almeida Machado Doutor em Educação pela PUC-SP; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP); Professor Universitário e Pesquisador; Autor do livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema" (Editora Intersubjetiva).
Dicionário de Inglês da Turma da Mônica
Estimulando o encontro com a língua inglesa

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Não é segredo para ninguém que a melhor fase para iniciar os estudos de língua estrangeira é a infância, mais especificamente o período que vai dos 7 aos 9 anos de idade, quando a criança já completou o período de alfabetização e está em franco processo de maturação da relação que está estabelecendo com as letras. É claro que isso não significa dizer que em outras faixas etárias a introdução do inglês, do espanhol ou de qualquer outra língua estrangeira não possa acontecer com sucesso.
Independentemente disso, antes mesmo de matricular seu filho numa escola de inglês ou espanhol, ou ainda de esperar que comecem as aulas de língua estrangeira na escola em que as crianças estão matriculadas é essencial estimular a curiosidade, o interesse e o gosto pelo estudo entre os pequenos. Isso pode acontecer de diversas maneiras, mas o caminho principal não pode deixar de ser a introdução ao conhecimento através dos livros.
Isso é válido para todas as áreas do conhecimento, inclusive para o estudo de línguas. No caso da língua falada no país onde as crianças nasceram esse estímulo acontece a partir da leitura de quadrinhos, fábulas, contos, livros criados especificamente para esse público ou ainda através da utilização dos materiais das outras disciplinas como apoio e retaguarda.
O mesmo não se dá com as línguas estrangeiras. A estrutura de apoio em países como o Brasil não é das mais eficientes nem mesmo para o estudo do português, imaginem então como é para o inglês ou para o espanhol. O mínimo que se deve fazer é requisitar que as bibliotecas escolares ou municipais tenham alguns livros que dêem suporte ao estudo dessas importantes línguas entre os pedidos regularmente realizados as editoras ou a seus mantenedores.

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Lembrando sempre que tanto o inglês quanto o espanhol são línguas de grande utilização no mercado de trabalho e que, em virtude desse fato (entre outros que poderiam ser destacados, como a utilização do inglês como língua básica da Internet), teria que ter uma atenção maior por parte das pessoas que organizam os currículos educacionais e que organizam anualmente os planejamentos estratégicos da educação em nosso país.
Mas, voltando ao tema desse artigo, entre os livros básicos para a constituição de uma biblioteca de apoio que realmente estimule as crianças a aprender uma língua estrangeira está, necessariamente, um bom dicionário. E, no caso das crianças entre 5 e 10 anos, tem que ser um livro destinado especialmente a essa faixa etária.
Isso significa, na prática, que esse material tem que ser rico em ilustrações, de fácil identificação dos vocábulos, de manuseio constante (e por isso mesmo reforçado em sua formatação) e, de preferência, que possua um forte apelo entre a criançada.
Esse apelo no caso tem que ser concretizado a partir da utilização de elementos que tenham trânsito entre os pequenos. Nesse aspecto repousa o êxito do trabalho editado pela FTD em parceria com a Maurício de Souza produções que resultou no surgimento do Dicionário de Inglês da Turma da Mônica.
Não há, no Brasil, personagens tão populares e de tão grande aceitação entre as crianças como a Mônica, o Cebolinha, o Cascão, o Chico Bento, a Magali, o Franjinha e todos os outros personagens criados por Maurício de Souza. Essa empatia entre o público-alvo e esses personagens é decisiva para o sucesso de vários empreendimentos que apresentam a charmosa turma de Maurício.

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Associar autênticos ícones da brasilidade como o Chico Bento ou a Mônica ao estudo do inglês é também uma grande e importante jogada de marketing no sentido de consolidação da necessidade de aprendizagem de línguas estrangeiras. Ao ver esses personagens reconhecendo elementos do cotidiano em português e em inglês, os pequenos estudantes percebem que esse movimento em direção ao aprendizado é essencial e importante para eles assim como para o Cebolinha, a Rosinha ou a Magali.
A riqueza é ainda maior se considerarmos que ao estruturar o dicionário dessa forma os editores tornaram a aprendizagem uma atividade extremamente lúdica, aproximada dos quadrinhos que compõem muitas gibitecas existentes em escolas ou bibliotecas municipais. Não há melhor forma de consolidar o amor pela leitura entre as crianças que a utilização das revistas em quadrinhos como “atalho” ou apoio.
Quando as crianças se interessam pelas revistinhas é claro que as cores, os personagens, os movimentos, as tramas e o próprio formato desse recurso os conquistam, mas não podemos deixar de reconhecer que os balões com diálogos também os fascinam. É um dos melhores e mais eficientes meios de aproximar nossos pequenos alunos das palavras e do conhecimento.
Uma forma de utilizar o dicionário em aula seria, por exemplo, aproveitar as próprias histórias em quadrinhos da Turma da Mônica e pedir aos alunos que reescrevessem os enredos utilizando as palavras aprendidas em aula ou pesquisadas no material de apoio. Para tanto é essencial que os professores de inglês que trabalham com alunos de 1ª a 4ª série escolham de preferência as tirinhas com poucos quadrinhos e que, com o amadurecimento das turmas, ampliem gradualmente essa prática inserindo histórias um pouco maiores.

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No caso do “Dicionário da Turma da Mônica”, além do material ser ricamente ilustrado e de fácil consulta para qualquer criança que esteja cursando as séries iniciais do Ensino Fundamental, há ainda um adendo de especial importância, junto com o livro vem um CD com a pronúncia das palavras sendo apresentada pela conhecida voz da Mônica e de uma especialista em língua inglesa.
Isso permite que os professores que tiverem esse material a mão possam, com o auxílio de um CD player portátil, reforçar a compreensão das diferenças que existem entre os sons da língua portuguesa e da inglesa. Além da pronúncia dos próprios professores também acaba sendo possível que as crianças percebam pelo CD como são faladas as palavras que eles estão aprendendo a partir do dicionário.
Seria interessante que a FTD e a Maurício de Souza produções disponibilizassem também, para as escolas e professores, o livro no formato eletrônico ou como transparências, em uma pasta. Isso facilitaria muito a organização e o trabalho dos educadores em sua rotina de trabalho em sala de aula.
A utilização do dicionário com crianças que freqüentam as salas de educação infantil também pode ocorrer sem maiores problemas. Nesse caso seria necessária apenas uma adaptação do trabalho de forma que as imagens e palavras fossem introduzidas de forma extremamente gradual. Isso quer dizer que, se na 3ª série, por exemplo, os professores podem utilizar a formatação temática do dicionário para consolidar palavras sobre um determinado assunto (cores, trânsito, sala de aula, família, animais,...), no pré-primário esse trabalho não pode ser feito com grandes grupos de palavras (o aconselhável é que se introduzam de 3 a 5 novos vocábulos a cada semana ou quinzena).
De qualquer forma, vale destacar as qualidades desse ótimo material e ressaltar a necessidade das escolas, professores e mesmo dos pais estarem atentos e prontos a dar estímulos a aprendizagem de seus filhos desde a mais tenra idade. Esse apoio e dedicação nos primeiros anos escolares são decisivos para que nas séries posteriores as crianças tenham rendimentos destacados, maior participação, grande curiosidade e, o mais importante, vontade de aprender.
Isso vale tanto para a matemática, o português, as ciências, a história, a geografia e também para o inglês. Nesse aspecto, o “golden goal” do Dicionário de Inglês da Turma da Mônica não pode ser desperdiçado pois ele torna muito mais “light” o trabalho em aula e “interesting” tanto para as crianças quanto para os “teachers”...

O Menino Maluquinho
Era uma vez um Menino Maluquinho


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Em 1980, quando tinha 12 anos e me preparava ansiosamente no mês de Agosto para celebrar meu aniversário, fui presenteado com um dos livros que, certamente, marcaram minha vida.
Entre os que me conhecem pessoalmente e, que já tiveram a oportunidade de ver os livros acumulados nas prateleiras da minha casa ou sabem da minha graduação em história, poderia se pensar que havia ganhado “Casagrande e Senzala” de Gilberto Freyre, “O Manifesto Comunista” de Karl Marx ou ainda “A Era das Revoluções” do historiador Eric Hobsbawn.
Outros amigos, cientes de minha paixão prematura pelas artes (cinema, música, pintura, escultura,...) poderiam prever alguma biografia ou livro de referência acerca de uma escola artística.
Uma outra possibilidade, relacionada ao fato de que tinha apenas 12 anos poderia ser a leitura dos clássicos destinados a juventude (existia até, naquela época, uma coleção muito conhecida, nomeada “tesouros da juventude”), onde podíamos encontrar obras de Júlio Verne, Alexandre Dumas, Edgar Allan Poe, Conan Doyle,...
Nessa época um grande presente poderia ser um dos livros da fantástica coleção da escritora inglesa Agatha Christie, com os detetives Hercule Poirot ou Miss Marple investigando os casos mais intrigantes e cheios de enigmas que qualquer um de nós pode conhecer, como em “Assassinato no Expresso do Oriente” ou “O Caso dos Dez Negrinhos”.
Asseguro-lhes, entretanto que a jóia rara que havia recebido merece estar ao lado de todos esses grandes autores e obras. Trata-se de um livro destinado ao melhor dos mundos, ao universo das crianças. É a obra prima de um grande brasileiro chamado Ziraldo, o livro “O Menino Maluquinho”.

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Capa do livro “O Menino Maluquinho” de Ziraldo.

Consigo ainda, buscando em minha memória, lembrar da dedicatória escrita nas páginas iniciais do livro por uma de minhas melhores amigas de escola em que ela dizia que eu devia preservar dentro de mim, por toda a minha vida, o menino maluquinho que ela percebia a partir de nossa amizade. Carrego por toda a vida essa mensagem, vi nela uma sinceridade grandiosa e percebi que se tratava de uma orientação valiosa.
Iniciei rapidamente a leitura do livro. Devorei-lhe as páginas com enorme rapidez. Li e reli diversas vezes. Mantenho a cópia do jeito que a recebi entre os muitos livros que servem de referência para a minha vida profissional e pessoal. Jamais esqueci suas lições.
Que lições?
- Que carinho de mãe e de pai é inigualável e para sempre.
- Que a casa da avó e do avô é recanto sagrado, onde reside toda a paz do mundo e, com certeza, a melhor comida do planeta.
- Que as amizades devem ser preservadas e guardadas com o máximo de cuidado que possamos ter. São de inestimável valor.
- Que criança tem que brincar, correr, subir em árvore, jogar futebol, andar de bicicleta (ou de carrinho de rolemã),...
- Que querer abraçar o mundo e salvar o planeta de todos os vilões que existem por aqui são tarefas que todas as crianças se atribuem. Que seus sonhos devem ser cultivados e nunca desestimulados.
- Que a escola faz parte da vida de toda a criança. É onde se ensina e se aprende. É onde se fazem amigos e se namora. É onde encontramos os professores e crescemos.
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- Que as crianças não podem ficar trancadas dentro de casa, presas na televisão ou no video-game. Tem que empinar pipa e jogar pião. Tem que brincar de pega-pega, amarelinha ou esconde-esconde.
- Que quando gostamos de alguém temos que cuidar muito bem dessa pessoa. Fazer carinho, companhia, ser solidário em momentos difíceis e sorrir muito, dividir as alegrias.
- Que quando somos crianças nos machucamos várias vezes e, algum tempo depois, já estamos prontos pra outra...
- Que criança também tem segredos e momentos de tristeza. E que devemos respeitar seu silêncio e seus (raros) momentos de isolamento.
- Que nenhum de nós deve, nunca, esquecer que um dia fomos crianças. E que na infância, por mais que tenhamos momentos de tristeza, prevalecem as alegrias.
Fecho esse relato me lembrando da partida de futebol que encerra a narrativa do livro. Eu também fui goleiro dos times das ruas em que morei por ser um dos menores do grupo. Me esfolava todo para não deixar a bola entrar. Pulava de um lado para o outro. Voava no ar em busca da defesa fantástica. Voltava pra casa com o joelho machucado ou com as canelas roxas. Em algumas oportunidades fui o herói do jogo, em outras, o vilão que havia tomado um gol bobo. Em todas elas fui, um pouco, o menino maluquinho de Ziraldo...
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RESUMO DO LIVRO O PEQUENO PRÍNCIPE


À primeira vista, um livro para crianças. Na definição de Antoine Saint-Exupéry, seu autor, "um livro urgentíssimo para adultos", o que talvez explique a extraordinária sobrevivência literária de O pequeno príncipe.
Publicado pela primeira vez em 1943 na Nova York em que foi escrito e, no ano seguinte, na França, o livro chegou à AGIR com o componente de acaso que, em geral, cerca a edição de fenômenos editoriais, já que a obra havia sido comprada por outra tradicional editora brasileira, que desistiu da publicação. Traduzida primorosamente por D. Marcos Barbosa, a versão brasileira chegou à livrarias em 1952, tendo vendido desde então mais de 4 milhões de exemplares.
Le Petit Prince, The Little Prince, El Principito, Der Kleine Prinz - em qualquer uma das mais de 150 línguas em que é publicado, causa encanto a história do piloto cujo avião cai no deserto do Saara, onde ele encontra um príncipe, "um pedacinho de gente inteiramente extraordinário" que o leva a uma jornada filosófica e poética através de planetas que encerram a solidão humana em personagens como o vaidoso, capaz de ouvir apenas elogios; o acendedor de lampiões, fiel ao regulamento; o bêbado, que bebia por ter vergonha de beber; o homem de negócios que possuía as estrelas contando-as e econtando-as em ambição inútil e desenfreada; a serpente enigmática; a flor a qual amava acima de todos os planetas.
"Na primeira noite adormeci pois sobre a reai, a milhas e milhas de qualquer terra habitada. Estava mais isolado que o náufrago numa tábua, perdido no meio do mar. Imaginem então a minha surpresa, quando, ao despertar do dia, uma vozinha estranha me acordou. Dizia:- Por favor desenha-me um carneiro!"

http://www.sinopsedolivro.net/livro/o-pequeno-principe.html




Dicas de Livros Infantis

Rodas, pra que te quero!Autores: Angela Carneiro e Marcela Cálamo
Editora Ática
Um sensível e delicado relato da vida de Tchela (uma das autoras), menina peralta, curiosa, que adorava correr e andar de bicicleta, e de repente perde o movimento de suas pernas. Depois de um longo tempo hospitalizada, ao ter alta Tchela ganha uma caixinha de madeira do seu médico com uma recomendação: ela só deverá ser aberta no momento certo. Tchela ficou paraplégica e só poderá se locomover em cadeira de rodas. E ela vai ter que aprender a conviver com suas limitações. É um longo processo de amadurecimento, até ela alcançar a consciência de que deficiência não implica marginalização. Finalmente, a caixinha pode ser aberta: era hora de Tchela contar suas descobertas para todo mundo.

-Cachinhos dourados e os três ursos Autora e ilustradora:Ingrid Biesemeyer Bellinghausen
Editora DCL
Cachinhos dourados estava com fome. Ao passar em frente à casa da família Urso, sentiu cheiro de mingau e resolveu entrar para comer e aproveitou para descansar. A casa estava vazia e o mingau quentinho. Em seguida chega a família. Cachinhos acordou assustada, saiu correndo e fugiu pela janela. Nunca mais voltou e concluiu que não mais entraria numa casa sem ser convidada. A partir dos 2/5 anos de idade
Site da autora
www.ingridautora.com.br/

-O Mundinho Autora:INGRID BIESEMEYER BELLINGHAUSEN
Editora:DCL
O Mundinho é uma fábula ecológica que mostra a destruição que o homem, em nome do progresso, vem causando ao nosso planeta e propõe uma conscientização em defesa da natureza. É um excelente texto para o primeiro contato dos alunos com uma alfabetização ecológica.

-João Felizardo,o Rei dos Negócios AUTORA: ANGELA-LAGO (texto e ilustração)
Editora:COSAC & NAIFY
João Felizardo, o rei dos negócios é considerado pela própria autora seu projeto mais maduro. Editado originalmente no México, o livro é uma releitura de um conto clássico – dentre as várias versões há uma dos Irmãos Grimm – pelo olhar de uma das autoras contemporâneas mais respeitais nacional e internacionalmente.
O rei dos negócios demonstra como é possível enriquecer sem acumular nenhum bem material. Felizardo – ele leva a felicidade até no nome – não considera nem a morte uma perda por completo (é o começo da transformação). Desta forma se inicia a saga do personagem: no cemitério, recebe de herança uma moeda, que troca por um animal, e troca por outro e por outro... Ele aprende, com estas trocas, que a riqueza está justamente na brevidade e na simplicidade: em um porco sossegado, em uma cabra esperta e, mais ainda, em uma leve pena – ou naquilo que ela simboliza. Assim, além de uma leitura enriquecedora, o livro mostra-se uma ótima ferramenta para trabalhar a oposição entre aparência e essência, o valor simbólico e até um tema bastante discutido entre pais e professores: o consumismo infantil.
O formato do livro faz jus à grandeza e à qualidade das ilustrações. Na medida em que Felizardo efetua as trocas, o texto torna-se mais enxuto, enquanto as ilustrações, com cores fortes e pinceladas firmes, preenchem o branco das páginas. Talvez a intenção da autora seja justamente mostrar que Felizardo enriquece ao se desprender dos bens – assim como das palavras que os definem. Ao final, sobram apenas o rei dos negócios e um céu tão imenso quanto um segundo de felicidade.
João Felizardo, o rei dos negócios é um livro delicado, comovente e, ao mesmo tempo, intenso. Por tudo isso, esta obra de Angela-Lago pode ser considerada, desde já, um clássico da nossa literatura infantil.

-Histórias da Coleção Gato e Rato - vol. 1Autora: Mary França
Ilustrador: Eliardo França
Editora Ática
Livro de formato grande e capa dura reunindo cinco histórias da Coleção Gato e Rato: O rabo do gato; Fogo no céu!; O pote de melado; O pega-pega e Surpresas! Incluído no PNBE -Programa Nacional de Biblioteca da Escola.

-Os Pingos e as Cores Autora: Mary França
Ilustrador: Eliardo França
Editora Zit
Os Pingos vão encher de alegria a sua vida. Cada Pingo é uma emoção! Cada um deles, com sua cor e seu jeito especial de ser, vive dentro de nós. Eles moram num lugar de magia e fantasia. No mundo deles, o amor e a compreensão estão sempre presentes. Eles foram criados com carinho por dois artistas, que querem ajudar você a abrir a sua imaginação e dar vida a suas emoções.

- Passeio na FazendaAutora: Mary França
Ilustrador: Eliardo França
Editora Ática
Comer fruta no pé, tomar banho no riacho e cantar uma canção ao luar! Os Pingos sabem mesmo aproveitar.

-FORMIGARRA CIGAMIGAAutor: KIRINUS, GLORIA
Editora: BRAGA
Desde outros tempos, uma formiga que era só formiga e uma cigarra que era só cigarra se encontraram... e a gente sabe no que isso deu, não? Agora, antenadas e mais sábias, as novas gerações são formigarras e cigamigas — e andam por aí, na terra e no ar, contando histórias de outros tempos!
Gloria Kirinus relê a velha fábula,propõe saber com sabor poético, e, ao embaralhar os nomes das antigas personagens, mescla também suas identidades, quereres e afazeres. Na interna de capa, a autora relembra a tradição dos livros escolares como um terreno privilegiado para as lições da formiga: que a criança sinta-se útil, seja ordeira, trabalhe (sem desconfianças) para o progresso... enfim, esqueça-se de ser cigarra, cantar a infância por entre brincadeiras. Pensando nessas conjugações, Gloria escreveu a sua versão poética para o tema: um texto-objeto em que seja possível ser "isso e aquilo", a um só tempo.E ainda é preciso dizer: Formigarra / Cigamiga não é uma paródia contextualizada aos dias atuais, mas uma deliciosa apropriação — para qualquer época.
http://www.gloriakirinus.com.br


-Coleção: As Melhores Histórias de: - Aventuras
- Princesas
- Reinos
- Florestas

Autor: adaptação de Lidia Chaib e Mônica Torres da Costa
Ilustrações: Maria Eugênia
Editora: Publifolha
São na verdade 4 livros vendidos separadamente. Cada um traz 5 histórias clássicas infantis, sendo que em cada livro são separadas por tema. No de Princesas temos: Branca de Neve, Rapunzel, A Bela Adormecida, A Pequena Seria, A Gata Borralheira. Destaque também para a página de curiosidades sobre cada história.

- Quem Canta seus Males Espanta Volume 1 e 2( Livro + CD)Autor: Coordenação Theodora Maria Mendes de Almeida
Editora: Caramelo
Acompanha Cd
Livro de Coletâneas de músicas, parlendas, adivinhas e trava-línguas. A maioria desses é de domínio público, mas o projeto do livro desenvolvido numa escola de ensino infantil de São Paulo dá um tratamento todo especial valorizando ainda mais essas obras. As ilustrações feitas pelos alunos da escola e a participação deles no Cd torna essa obra ainda mais especial.

- Bruxa Onilda vai à Festa
Autor: E.Larreula e R. Capdevila
Editora Scipione
Faz parte da coleção as aventuras da Bruxa Onilda. A Bruxa Onilda é sensacional divertida, atrapalhada, mas no fundo tem um coração bom.
Os autores são da Catalunha- Espanha e estão de parabéns!
O Canal Futura exibe desenhos desta bruxa e das suas sobrinhas: As Trigêmeas, vale a pena conferir!

- Romeu e JulietaAutor: Ruth Rocha
Ilustração: Cláudio Martins
Editora: Ática
O Livro é um encanto! Nos ensina muito a respeito de um dos piores defeitos da humanidade: o Preconceito.
É singelo, maravilhosamente bem escrito, como tudo que a Ruth Rocha escreve.
Conta a história de duas borboletinhas de cores diferentes que queriam brincar juntas e descobrir lugares e cores diferentes. Não deixem de ler!!!
Site da autora:www.uol.com.br/ruthrocha

- O Menino MaluquinhoAutor: Ziraldo
Ilustração: Ziraldo
Editora: Melhoramentos
É um dos meus livros preferidos!
O menino maluquinho é cheio de vida, é adorável. Ler esse livro é ter o privilégio de conhecer e reconhecer em um só menino um pouco de muitos de nós.
Obrigada Ziraldo, por essa obra!
www.omeninomaluquinho.com.br

- Bruxinha e as Maldades da SorumbásticaAutora: Eva Furnari
Ilustração: Eva Furnari
Editora: Ática
Bruxinha e Baixinho vivem um aventura incrível na noite do dia das bruxas.
É um livro ótimo!

- AlecrimAutora: Rosa Amanda Strausz
Editora:Objetiva
Conta a história de uma fada divertida e atrapalhada, Alecrim, que faz de tudo para ajudar as pessoas.Uma delícia de livro!

- Melhor de TrêsAutor: Angela Carneiro
Ilustradora: Maria Eugênia
Editora: Ática
É um belo livro da Angela Carneiro. Conta a história de um grupo de crianças que não conseguiam lugar para exercer sua atividade predileta: o futebol.

- Coleção Crianças famosasAutor: Vários Editora: Callis
São livros que contam episódios da infância de alguns dos maiores músicos, pintores e escritores da História Mundial, mostrando sua genialidade precocemente revelada e apresentado-os. Direcionado ao público infantil, na faixa etária de 7 a 10 anos.

- Tenho medo mas dou um JeitoAutora: Ruth Rocha e Dora Lorch
Ilustrador: Walter Ono
Série: Os medos que tenho
Editora: Ática
O livro mostra algumas situações de medo de coisas perigosas seguidos por maneiras de como lidar com os mesmos. Faz parte da série: “Os medos que tenho” , maravilhosamente bem escrito e ilustrado, proporciona trabalhar e conhecer os medos das crianças por meio da leitura.


- Maria vai com as OutrasAutora e ilustradora: Sílvia Orthof
Editora: Ática
Série Lagarta Pintada
Uma delícia de livro! Foi o que pensei quando o li pela primeira há anos atrás.
A autora aborda a questão da individualidade, de fazer o que temos vontade, o que acreditamos e não agir e fazer igual aos outros somente para ser igual.

-Um Homem no SotãoAutor: Ricardo Azevedo
editora: Ática
Um escritor infantil com bloqueio criativo é atacado pelos estereótipos dos contos de fada. De repente, todos os personagens de suas histórias se revoltam, não querem desempenhar os papéis da forma tradicional. Misturando realidade e fantasia, narrativas paralelas atravessam uma história circular, em que o fim do livro remete ao começo.

O Livro da Paz Autor: Todd Parr
Editora: Panda Books
Quando se fala em paz, a primeira coisa que pensamos é "não à guerra". Mas não é só nesse momento que devemos lembrar da paz. Neste novo livro de Todd Parr você vai descobrir que a verdadeira paz está nas pequenas coisas: no auxílio ao próximo, na divisão da comida, na manutenção das ruas limpas ou, simplesmente, em tirar uma soneca!
Com frases curtas, diretas e envolventes, o autor nos mostra como é simples e fácil cultivarmos a paz no nosso dia-a-dia. As ilustrações são bem coloridas e divertidas, o que aproxima e chama a atenção da criança (e dos adultos também). Um livro para toda a família!

-Tudo Bem Ser Diferente Autor: Todd Parr
Editora: Panda Books
Depois do grande sucesso nos EUA, a Panda Books trouxe Todd Parr para divertir e formar as crianças do Brasil. Tudo bem ser diferente trabalha com as diferenças de cada um de maneira divertida, simples e completa, alcançado o universo infantil e abordando assuntos que deixam os adultos de cabelos em pé, como adoção, separação de pais, deficiências físicas e preconceitos raciais, entre outros.

O Livro BobocaAutor: Babette Cole
Coleção: Babette Cole
Editora Ática
De boboca e de louco, todos têm um pouco... Chato seria se todos fossem iguais! Ninguém falaria do nosso nariz, não ririam de um andar diferente...

-Brincar de Pensar com históriasAutoras:Angelica Sátiro e Irene Puig
Editora Callis
Brincar de Pensar está fundamentado na proposta de Filosofia para Crianças, de Matthew Lipman. Propõe o pensar, iniciando a formação de comunidades. Brincar de Pensar com Histórias é muito mais do que um livro de histórias. A narradora, a joaninha Marieta, viaja pelo mundo colecionando histórias. Através de seus questionamentos ela leva o leitor a pensar. São sete histórias da literatura infantil universal, escolhidas por sua beleza e por fornecerem elementos para a reflexão.

-A Flauta MágicaAutora:Ruth Rocha
Editora: Callis
O mundo da ópera é fascinante! Nele estão presentes todas as artes: literatura, dança, artes plásticas, dramaturgia, cenografia e música, muita música! Agora toda a magia de importantes obras como Carmen, O Barbeiro de Sevilha, A Flauta Mágica e O Guarani foi finalmente captada e adaptada para o público infanto-juvenil pela consagrada escritora Ruth Rocha.

-A Casa do meu AvôAutor: Ricardo Azevedo
Editora: Ática
“Ah! Como é boa a vida na casa do meu avô!”. Os poemas e desenhos revelam um avô sempre protetor, um tio biruta, um jardineiro mágico, uma cozinheira fada...

-Coisas de Índioautor:Daniel Munduruku
Editora: Callis
Site do autor:http://www.danielmunduruku.com.br/
Daniel Munduruku, autor desse bonito panorama sobre as comunidades indígenas do Brasil, é índio e gosta de ser índio. Ou seja, acha fundamental o resgate do orgulho indígena, tão em baixa desde que os brancos aqui aportaram. Tanto que a expressão "coisas de índio" tem valor negativo, querendo dizer: "coisas de gente esquisita, de ignorante". Mas, desde que conduzidos pela mão certa, basta uma rápida olhada na cultura e na história dos povos indígenas para vermos que não é bem assim. Coisas de Índio é um livro para pesquisa, acessível, interessante e muito atraente, capaz de fazer com que o leitor sensível compreenda toda a riqueza e pluralidade das coisas dos nossos índios.

-Dona SaudadeAutora:Claudia Pessoa
Editora: Callis
"Pra onde vão as coisas e as pessoas que desaparecem da nossa frente" . Pois é nessas horas que a danada da Saudade senta no colo da gente e nos sufoca. Mas será que não há nada positivo nesse sentimento tão profundo? Dona Saudade não quer responder a todas as perguntas, quer apenas mostrar que alguns temas difíceis podem ser abordados com delicadeza e bom humor.

-Pterossauros- Os Senhores do Céu do BrasilAlexander Kellner
Editora Vieira & Lent Casa Editorial Ltda
Site:www.vieiralent.com.br

-PÉ DE SAPO E SAPATO DE PATOBartolomeu Campos de Queirós
ilustrações Graça Lima
Editora do Brasil
Um menino conta todas as coisas que “tem”. Cada qual com suas características. O texto que Bartolomeu nos apresenta é uma poesia sintética, com deliciosa articulação de linguagem e uma divertida brincadeira com as descobertas do universo da criança. O autor e a ilustradora nos mostram que o simples nem sempre é o que é pouco sofisticado e requintado, em termos de forma e conteúdo. Um sapo, um pé de pato, um irmão, um mico-leão-dourado, e tantas coisa comuns conseguem no texto unir a natureza e o cotidiano através da poesia. Menção honrosa de literatura infantil do Prêmio Jabuti 2005.

-OS PRIMEIROS VOÔS DE UM MENINOElias José
Ilustrações Rogério Coelho
Editora do Brasil
O autor nos traz a história de Fernando, suas descobertas e sua imaginação, que tem asas, e assim sai conjugando o que vê e o que sonha numa prazerosa viagem pelo imaginário. Seus achados com a língua portuguesa, seus desenhos com letras são a prova de que a educação pode ser gostosa e divertida. As imagens de Rogério Coelho reforçam a importância da criação na construção do saber infantil.

A lenda do Uirapuruautor: Paulinho Tapajós
Editora: Nova Fronteira
Unauá é uma índia de voz encantadora que um dia se vê cercada por três índios de uma tribo inimiga. Temendo ser atacada, faz o que pode para fugir. Primeiro, busca abrigo no alto de uma árvore. Depois, canta para pedir ajuda aos guerreiros de sua própria tribo. Abençoada pelo deus Anhum, Unauá consegue escapar ao transformar-se no uirapuru, pássaro dono do mais belo e raro canto da floresta.

-Folclore em Contos e CantosEditora Todolivro
Onde quer que você vá, sempre encontrará um pouco de folclore. Ele está em todos os lugares, no mundo inteiro, e já existia muito antes de ser chamado assim. Folclore quer dizer sabedoria do povo. Tradições, conhecimentos, crenças, contos, lendas, canções, danças, festas populares, tudo isso forma o folclore e faz parte dele.Com ele você vai descobrir o folclore brincando.
ACOMPANHA UM CD ROM com as histórias, cantigas, play-back e trava-línguas. Idade indicada: de 7 a 12 anos.

-CONTOS E LENDAS DA ÁFRICAAutor: Yves Pinguilly
Tradução Eduardo Brandão
Ilustrações de Cathy Millet
Editora Cia. Das Letras
Na linguagem secreta dos homens-leões e das mulheres-elefantes, as antigas sabedorias dos povos africanos vêm sendo contadas de boca em boca por sucessivas gerações, ensinadas como lições de vida ou cantadas em praça pública pelos griots (músico e poeta da África Ocidental, que conserva e transmite a memória oral). As histórias que constituem a literatura oral das diversas nações africanas, guardadas no imaginário dos homens e mulheres, percorrem as diferentes paisagens que formam o continente.
São histórias de caçadores e agricultores, bruxas e feiticeiros, reis e princesas, de heróis que atravessam a mata para cumprir seus destinos, e de fundações míticas de cidades. São também histórias de pequenas ou grandes disputas entre marido e mulher, histórias de amor e de morte, lendas de comunhão com os segredos da natureza e da terra.
Contos e lendas da África traz dezessete dessas histórias, acompanhadas de um mapa e um glossário de palavras africanas. Mais um volume da Coleção Contos e Lendas, da qual fazem parte, entre outros, os livros Contos e lendas dos cavaleiros da Távola Redonda, Contos e lendas da mitologia grega e Heróis e vilões da Roma Antiga.
Uma coisa curiosa é que muitos dos contos africanos se parecem com histórias do nosso folclore e das tribos indígenas do Brasil: eles explicam as origens de plantas e de animais, por exemplo. Alguns lembram também os contos de fadas europeus: são histórias sobre caçadores, bruxas, feiticeiros, reis, princesas e heróis.

-Belinda, a Bailarina Autora: AMY YOUNG
Editora: Ática
Belinda adorava dançar mais do que tudo na vida. Por isso, achou que ia se dar superbem no concurso de balé. Acontece que Belinda tem um grande problema. Ou melhor, dois problemas: o seu pé esquerdo e o seu pé direito. Mas quem precisa ser perfeito quando pode ser simplesmente maravilhoso?

-Como Nasceram as Estrelas: Doze Lendas BrasileirasAutora:Clarice Lispector
Editora:Rocco
Doze lendas brasileiras, uma para cada mês do ano. As histórias do Saci, do Neguinho do Pastoreio, da Yara e do Curupira, ilustradas por Fernando Lopes e contadas por Clarice Lispector em textos mágicos e curtos, são o melhor meio de desenvolver nas crianças o gosto pela leitura

-Bom Dia, Todas as Cores!Autora; RUTH ROCHA
Editora: Quinteto

-A Bolsa Amarela Autora: Lygia Bojunga
Editora: Casa Lygia Bojunga.
Um livro encantador, criativo, como tudo que a Lygia escreve!
Em uma velha bolsa doada por uma tia, Raquel esconde três grandes vontades: a de crescer, a de ser garoto e a de se tornar escritora. Lygia aborda os conflitos internos e externos da personagem, por meio de amigos secretos, fantasias e questões do mundo real. As reflexões ajudam os pequenos a dialogarem com seus conflitos. O texto segue solto. Não dá vontade de largar. A partir de 8 anos.

-Bisa Bia, Bisa Bel Autora: Ana Maria Machado
Editora: Salamandra
Na premiada obra, Bel se encanta por um retrato da sua bisavó, ainda criança. Ela nunca a conheceu, mas imaginar um relacionamento entre as duas faz com que Bisa Bia se torne uma grande amiga e confidente. A partir de 7 anos.

-Ou Isto ou Aquilo Autora: Cecília Meireles
Ilustrações de Thaís Linhares
Editora: Nova Fronteira
Lindo livro de poesia!
O texto de 1964 é atual e introduz a criança no jogo de palavras, no humor e na sensibilidade de Cecília Meireles, que instiga os leitores a notar, entre tantas coisas, que a vida é repleta de duras escolhas. A partir de 4 anos.

-Contos de Grimm Autores: Wilhelm e Jacob Grimm
Editora: Cia. das Letrinhas
Nesta versão, com tradução de Heloisa Jahn e ilustração de Elzbieta Gaudasinska, encontram-se alguns dos textos escritos pelos irmãos alemães, no século 19, a partir de histórias populares, como Branca de Neve e O Pequeno Polegar. Cheios de moral, caem bem para abordar conflitos e medos infantis. A partir de 4 anos.

-Contos de Andersen Autor: Hans Christian Andersen
Editora: Ática
Traduzido por Mary França e lindas ilustrações de Eliardo França, a obra reúne, em dois volumes, alguns contos do autor dinamarquês, considerado o “Pai da Literatura infantil”: O Patinho Feio, Soldadinho de Chumbo e As Roupas Novas do Imperador, entre outras. Uma das características de Andersen é criar texto cheios de heroísmo dos oprimidos, além de abordar problemas como perdas e abandono. A partir de 4 anos.

-Flicts Autor: Ziraldo
Editora: Melhoramentos
Era uma vez uma cor muito rara e muito triste que se chamava Flicts. Ela sofria por não se encaixar em lugar algum. Não está no mar, no arco-íris, nas bandeiras. Até que ela descobre a que veio e mostra que todos têm seu lugar especial no mundo. A partir de 4 anos.

-Alice no País das Maravilhas Autor: Lewis Carroll
Editora:Cia das Letrinhas
"Que graça tem um livro sem conversas ou figuras?" Assim começa a história de Alice, a menina que cai num poço e sai em outro mundo. Entre tantas, esta edição, contada por Ruy Castro e ilustrada por Laura Beatriz, foi citada pelos entrevistados como a melhor do clássico de 1862, primeiro grande título da Moderna Literatura Infantil. A partir de 9 anos.

-A Chave do TamanhoAutor: Monteiro Lobato
Editora: Brasiliense
Assistindo inconformada à Segunda Guerra Mundial, a boneca Emília decide ir à Casa das Chaves, onde ficam chaves capazes de desligar tudo do mundo. Por engano, ela desliga a que controla o tamanho e encolhe toda a humanidade. A partir de 6 anos.

-DesastreliquesEditora José Olympio
Autora: Tatiana Belinky
Uma série de poeminhas divertidos, cheios de rimas e brincadeiras com as palavras, sobre um garoto que vive se machucando.

-Aparências Enganam Autor: Tatiana Belinky
Editora: Cortez
Um ratinho vai passear pelo quintal. Conhece dois bichos: um assustador e o outro muito gentil. Volta à toca e conta para a mãe que ensina-o que as aparências podem enganar.

-Coral dos bichos Autora:Tatiana Belinky
Editora FTD
Fábula poética sobre uma montagem de um coral pelos bichos da floresta, tendo o macaco como regente. Falta só estipular o cargo de cada bicho no coral. Ótimo pretexto para mostrar o excesso de vaidade dos bichos (e, em comparação, com as pessoas também).

-A Bruxa Fofim Autor: Sylvia Orthoff
Editora: Nova Fronteira
A Bruxa Fofim, uma história ilustrada pela própria autora, conta as trapalhadas de uma bruxa gorducha que não consegue dizer a palavra mágica ´Abracadabra´ e se mete numa sucessão de divertidas encrencas.

-A Casa Sonolenta Autor: Audrey Wood e ilustrações fotográficas de Don Wood
Editora: Ática
Livro premiado precisa ser lido muitas, muitas, muitas vezes para que se possa acompanhar as peripécias de uma minúscula pulguinha que atrapalha o sono do rato que dormitava sobre o gato, que ressonava sobre o cachorro, que cochilava sobre o menino, que sonhava sobre a avó. Contagiante. A partir de 3 anos.

-O Homem que Amava Caixas Autor: Stephen Michael King
Editora: Brinque-Book.
O premiado autor e ilustrador fala de um pai que, sem saber expressar em palavras seus sentimentos pelo filho, presenteia-o com engenhocas feitas com caixas. Mostra os artifícios possíveis para expressar amor. A partir de 4 anos.

-A Moça Tecelã Autora: Marina Colasanti
Editora: Global
Texto extraído do livro Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento conta como uma moça tece com carinho o marido. Em breve, a desilusão chega e é hora de ela desfiar seu tapete. Contada em prosa, a história é pura poesia e ilustrada por bordados sobre desenhos de Demóstenes Vargas. A partir de 10 anos

-A Bruxa Salomé Autor: Audrey Wood
Editora: Ática
Sete irmãos desobedecem as recomendações recebidas e deixam a bruxa Salomé entrar em casa enquanto a mãe está no mercado. Ternura e horror junto às impactantes ilustrações de Don Wood.
Tradução de Gisela Maria Padovan, Prêmio Monteiro Lobato de melhor livro traduzido para criança.A partir de 4 anos.

-A Bruxinha Atrapalhada Autor:Eva Furnari
Editora:Global
Instiga as crianças com a história, sem texto, de uma bruxinha que realiza seus desejos com a ajuda de uma varinha mágica, sofrendo as mais engraçadas conseqüências. A partir de 4 anos

-Bruxa, Bruxa, Venha à Minha Festa Autor:Arden Druce
Editora: Brinque-Book
Uma bruxa é convidada para sua festa e só aceita se o gato também for. Este pede para chamar o espantalho, que quer levar a coruja e, assim por diante, surgem árvore, dragão, tubarão, unicórnio, fantasma. Diversão com as extravagantes ilustrações de Pat Ludlow. A partir de 3 anos.

-OliviaAutor: Ian Falconer
Cantar, assustar o irmão, ir à praia, pintar paredes, ler: a porquinha Olivia nunca se cansa. Para sossegar a menina, a mãe promove passeios que instigam a curiosidade sobre as várias formas de expressão artística. Ótimo para iniciar os pequenos no mundo das artes. A partir de 3 anos.

-A Arca de Noé Autor:Vínicius de Moraes e ilustrações de Nelson Cruz
Editora: Cia. das Letrinhas
No único livro feito especialmente para o público infantil, Vinicius de Moraes oferece 32 poemas que se tornaram clássicos musicais nos anos 80, como O Pato, A Casa, A Foca, O Relógio. A partir de 4 anos.

-Exercícios de Ser Criança Autor: Manoel de Barros
Ilustrador:Demostenes Vargas Filho
Editora: Salamandra
Ótima chance de apreciar as brincadeiras e molecagens do poeta. O Menino Que Carregava Água na Peneira e A Menina Avoada vêm apresentadas com fotografias de delicados bordados feitos sobre ilustrações de Demóstenes Vargas. A partir de 7 anos.

-Um Caldeirão de Poemas Autora: Tatiana Belinky
Editora:Cia. das Letrinhas
O livro traz composições populares, clássicos de autoria desconhecida, além de poemas de grandes nomes da literatura, como Lewis Carroll e Goethe. Textos da conhecida escritora russa-brasileira completam essa especial reunião literária. A partir de 6 anos.

-Fábulas Autor:La Fontaine
Editora: Revan
A Galinha dos Ovos de Ouro e O Lobo e o Cordeiro são algumas das 14 fábulas desta obra, com tradução de Ferreira Gullar. Com linguagem clara, leve e bem-humorada, oferece para as crianças histórias sobre valores. O clássico do século 17 é ilustrado pelo francês Gustave Doré. A partir de 10 anos.

-Peter Pan e Wendy Autor:J. M. Barrie
Editora Cia. das Letrinhas
Escrita no começo do século 20, a história do menino que detestava crescer tornou-se um clássico. Nesta edição, com texto integral, Peter Pan viaja pela Terra do Nunca com Wendy, que adora ser adulta. Peter conta com sua péssima memória para esquecer o que vivencia e conseguir ser sempre criança. A partir de 8 anos.

-Minhas Rimas de CordelAutor: César Obeid
Xilogravuras: Valdeck de Garanhuns e Regina Drozina
Editora: Moderna
O livro acompanha um rico projeto de leitura que orienta o educador ao trabalho em sala de aula!
Sempre com grande senso de humor, o autor nos apresenta, em primeiro lugar, uma série de versos em que brinca com conhecidos provérbios, sem nunca perder o ritmo. A seguir, novas estrofes, dessa vez a partir de crendices populares, em que o medo de passar debaixo da escada ou de quebrar um espelho pode se transformar em poesia. Logo depois, o autor nos desafia com as suas adivinhas, algumas mais complicadas, outras simples, em que rima a pergunta para depois rimar a resposta. No final do livro há mais um presente: a divertida história de uma velhota fofoqueira, recriada pelo autor da tradição oral.

-A Arca de Noé Autora:ANNA CLAUDIA RAMOS
Editora: VIANA & MOSLEY
Com ilustrações belíssimas, você vai poder contar a história da Arca de Noé para as crianças de uma forma fácil e interessante.

-Histórias de BocaColeção De Boca Em Boca
Autora:ANNA CLAUDIA RAMOS
Editora:Larousse
São quatro lendas do folclore brasileiro:Mula-sem-Cabeça, o Caboclinho D'Água, O Papa-figo e Comadre Florzinha.Um livro cheio de aventuras, assombrações e encantamento.

-Onde tem Fada tem Bruxa
Autor:Bartolomeu Campos Queirós
Editora: Moderna
sta é uma história de fadas, mas uma história diferente. Numa linguagem extremamente poética, o autor conta a história de uma fada que volta para o mundo de hoje ­que não tem mais lugar para as fadas. Os mágicos ­ ou bruxos e bruxas ­ fazem parte da alegoria que, sutilmente, critica aqueles que não sabem sonhar, que trocam a fantasia e os desejos puros por necessidades fomentadas artificialmente, que só concebem um mundo registrado, carimbado, controlado.As próprias crianças, acostumadas a isso, nem sabem mais identificar seus desejos. Embora seja uma crítica perspicaz ao mundo moderno, o texto felizmente nos mostra um contraponto e uma luz de verdadeira esperança:o fato de que nos sonhos ­ ou seja, intimamente ­, as crianças sabem que a fantasia é possível e necessária, que o encantamento é mais importante do que a magia. Além de propiciar um belo trabalho com a linguagem, o livro abre portas para discussões fundamentais para aquele que será o adulto de amanhã.

-Somos Todos Igualzinhos Autor: Bartolomeu Campos Queirós
Editora: Global
Ser igual é fácil, é só olhar e copiar! Ser diferente é difícil, é se olhar e se expressar! Se somos todos iguais o mundo fica mais pobre. Se somos todos diferentes o mundo fica mais nobre! Ser igual é perder a diferença e não marcar presença!

-Histórias que ouvi contarAutora:Alaíde Lisboa
Editora: Peirópolis
Estas são histórias que a gente ouve ou já ouviu contar alguma vez. Misturam personagens, enredos, mitos, épocas e lugares diferentes. Histórias vivas, originadas da tradição popular brasileira, da mitologia grega ou de obras clássicas, foram aqui recontadas e enriquecidas pelo poder de invenção e imaginação da autora mineira Alaíde Lisboa.
Aprenda com a sabedoria do conselheiro do rei para descobrir "O homem honesto", emocione-se com a cumplicidade de "Os amigos", descubra como um homem enganou a Morte duas vezes em "O compadre da morte", e divirta-se com uma leitura prazerosa e inteligente.

A Fada Que Tinha Idéias Autora:Fernanda Lopes de Almeida
Editora Ática
Clara Luz é uma fada que se nega a aprender mágicas pelo método antigo. Ela quer é fazer o mundo andar por suas próprias idéias. Para ela, quando ninguém inventa nada, o mundo fica parado
A Partir de 10 anos.

-O sítio da Ninoca Autor:Lucy Cousins
Editora Ática
Os livros da coleção "Ratinha Ninoca" são excelentes brinquedos para os pequenos. Lúdicos e muito bonitos, são constituídos de cenários repletos de estímulos, além de reforçarem a interação e a criatividade infantis. O mais recente lançamento da série, O sítio da Ninoca, não foge à regra. Nele, a adorável ratinha criada por Lucy Cousins vai ao campo realizar inúmeras atividades muito importantes. Ela tira o leite da vaca, alimenta os carneirinhos, recolhe o mel, rega a horta e, ainda, guarda o capim.
Porém, Ninoca não está sozinha para realizar tantas tarefas. Junto dela estão amigos inseparáveis: a galinha Talula, o jacaré Charlie, o elefante Edi e o esquilo Ciro. Nunca se viu um sítio tão alegre como o da Ninoca.
O sítio da Ninoca é um deslumbramento para as crianças. Além da historinha que é contada num livreto, uma maquete de papelão acompanha o volume. Dessa forma, os pequenos leitores são convidados a construir e brincar com os bichinhos, a abrir e fechar portas e janelas, pôr e tirar instrumentos e acessórios destacáveis do cenário montado. Como se fosse pouco, dois esconderijos muito bem planejados guardam 26 peças incríveis
A partir de 3 anos

-Minha Família é ColoridaAutora: GEORGINA DA COSTA MARTINS
Editora:SM
Ângelo tem um irmão de cabelos lisos, uma mãe de cabelos ondulados, uma avó que é negra... Por que todo mundo é diferente? E como podem ser todos parte da mesma família, já que ninguém se parece? Junto com o protagonista desta história, o leitor vai perceber que muitas de suas raízes estão longe, em lugares que às vezes a gente nem imagina.

-ClaraAutor:Ilan Brenman e Silvana Rando
Editora:Brinque Book
Quem nunca disse que queria ser grande? Qual a importância dos adultos na formação das crianças? O livro "Clara" trata desses assuntos por meio de uma divertida personagem que, quando crescer, quer dirigir o carro da mamãe, assobiar como o tio, dançar como o vovô...

-O Que Cabe Num Livro?Ilan Brenman e Fernando Vilela
Editora:DCL
Abra este livro e feche os olhos. Agora, imagine o que você pode encontrar dentro dele... Em o que cabe num livro? O escritor Ilan Brenman incentiva o pequeno leitor a descobrir histórias de dinossauro, aviões, insetos e brinquedos e, também, a desvendar as formas e as cores por meio da leitura. As ilustrações de Fernando Vilela são inspirações para a imaginação do leitor.

-O Reizinho Mandão Autora: Ruth Rocha e ilustração de Walter Ono
Editora Quinteto Editorial
Esse reizinho implicante não permitia que os súditos dessem opinião. Aos poucos, todos foram se calando. Diante do silêncio, busca ajuda e encontra uma menina que decreta: "Cala boca já morreu! Quem manda na minha boca sou eu". O livro mostra o reizinho que existe dentro de cada um de nós. A partir de 6 anos

-O Cavalinho Azul Autora: Maria Clara Machado e ilustrações de Marie Louise Nery
Editora: Cia. das Letrinhas
Vicente sonha em ter como amigo um cavalo azul. Sai pelo mundo e encontra um. A fantasia contrasta com a dureza de alguns personagens adultos da trama. Um CD com a história na forma de ópera infantil acompanha essa edição. A partir de 4 anos.

-Pluft, o Fantasminha/O Dragão Verde Autora: Maria Clara Machado
Editora: Cia. das Letrinhas
Este clássico de uma das mais importantes teatrólogas infantis conta a história de um fantasminha que tinha medo das pessoas. Em linguagem de teatro, dá à criança a chance de entender de um jeito diferente o personagem.A partir de 10 anos

-A Vida Íntima de Laura Autor: Clarice Lispector e ilustrações de Flor Opazo
Editora Rocco
Ruivinha, de pescoço horrível, Laura é uma galinha comum e de vida bem agitada. Casada com o galo Luís, não é muito inteligente. Bota muitos ovos por dia. Famosa pelos textos adultos, Clarice está excelente no universo infantil. Aborda temas como o medo da morte e o valor das qualidades pessoais de forma divertida e inspiradora.

-O Pote Vazio Autor:Demi
Editora Martins Fontes
Um imperador chinês distribui sementes às crianças do reino, para escolher um sucessor de acordo com sua capacidade de cultivo. Ping não consegue dar vida a elas e, no dia marcado, apresenta um pote vazio.Era justamente o que o imperador esperava: coragem e honestidade. A partir de 4 anos.

-Guilherme Augusto Araújo FernandesAutor: Mem Fox
Editora Brinque-Book
Um menino mora ao lado de um asilo e empenha-se em devolver a memória a uma das senhoras que se tornou sua amiga. Texto curto recheado de rimas e personagens bem caracterizados nas ilustrações de Julie Vivas. Uma ode à amizade e ao respeito pelos mais velhos. A partir de 4 anos.

-Os Bichos Que Tive, Memórias Zoológicas Autora: Sylvia Orthof
Ilustrações de Gê Orthof, filho da autora
Editora Salamandra
Com muito humor, Sylvia conta como era a vida antigamente - uma aula de história deliciosa - e sobre os bichos dela. Uma rã, um coelho, um cão chamado "Sua Avó", um bicho-papão divertem premiado livro. A partir de 7 anos.

-A Fantástica Fábrica de Chocolate Autor: Roald Dahl
Editora Martins Fontes
Depois de manter fechados por 15 anos os portões de sua fábrica de chocolates, o empresário Willy Wonka lança um concurso para cinco crianças conhecerem suas instalações. Os vencedores, incluindo o sensível Charlie, encontram delícias e aprendem lições para a vida. Ilustrado por Cláudia Scatamacchia. A partir de 7 anos.

-A Ilha do Tesouro Autor: Robert Louis Stevenson
Editora Ática
Claire Ubac reconta, como personagem, as aventuras de Jim Hawkins em busca do tesouro escondido pelo pirata Capitão Flint. As imagens de François Roca captam o clima tenso do clássico escrito em 1881. A partir de 8 anos.

-PinóquioAutor: Carlo Collodi com tradução de Monteiro Lobato
Editora:Companhia Editora Nacional
A história do simpático boneco de madeira que ganha vida, escrita no final do século 19,é repleta de lições morais e ainda encanta.Pinóquio se mete em enrascadas e sofre as conseqüências. A partir de 7 anos.

-Fábulas de Esopo Autor:tradução de Heloisa Jahn
Editora Cia. das Letrinhas
Dezenas de fábulas reunidas, como A Lebre e A Tartaruga, O Galo e A Raposa e A Cigarra e a Formiga, acompanhadas de elaboradas imagens de diversos ilustradores e sempre seguidas de uma moral da história.Honestidade, perseverança, cautela e outros valores. A partir de 9 anos.

-Contos de Perrault Autora: Fernanda Lopes de Almeida
Editora Ática
Chapeuzinho Vermelho, O Pequeno Polegar, A Gata Borralheira, O Gato de Botas e outros contos publicados no século 17 pelo francês Perrault. Ilustrado por Elisabeth Teixeira, é uma boa chance para iniciar a leitura de clássicos. A partir de 5 anos.

-Pippi Meialonga Autora: Lindgren, Astrid
Editora:Companhia das Letrinhas
Píppi é uma menina de nove anos incrivelmente forte. Não tem pai nem mãe e mora sozinha, mas feliz da vida. Seus companheiros são um cavalo e um macaquinho. Ela mesma faz suas roupas - bem esquisitas - e sua comida - biscoitos, panquecas e sanduíches. Destemida e sapeca, lembra a Emília do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Píppi tem sempre uma resposta na ponta da língua, está sempre inventando histórias e demonstra grande confiança em si mesma. Dá uma surra em cinco meninos brigões, engana os policiais que querem levá-la para um lar de crianças, põe dois ladrões a correr e enfrenta um touro a unha. Nada convencional e um tanto anárquica, causa espanto e confusão por que realiza sonhos de liberdade e aventura.

-A História sem Fim Autor: Michael Ende
Editora Martins Fontes
Bastian Baltasar Bux é um garoto baixo, gordo, de uns 10 anos e motivo de chacota na escola. Sua paixão pelos livros é tanta, que ele consegue entrar na história. Com 392 páginas e sem ilustrações, será devorado pelos pequenos já fluentes na leitura. A partir de 10 anos.

-História Meio ao Contrário Autora: Ana Maria Machado e ilustrações de Renato Alarcão
Editora Ática
"E viveram felizes para sempre...". Este conto, premiado em 1978, começa pelo fim para mostrar que final feliz vale mesmo se for por nossa vontade. Tem reis, princesas, dragões, tudo que você já leu, mas de um jeito que você nunca viu. A partir de 6 anos.


Mais em: http://www.qdivertido.com.br/dicaslivros.php#ixzz1nPTAPVx6



A seguir, a lista com os 33 melhores livros infantis do ano, da categoria Criança do concurso Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

Certamente você sentirá falta de alguns títulos importantes. Porém, lembre-se de que é um concurso anual: alguns livros para criança bons podem ter saído no mesmo ano de sua obra preferida.
Além disso, o número de categorias do prêmio foi crescendo ao longo do tempo e é possível que alguns trabalhos tenham sido premiados em outra que não a categoria Criança.
A Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, criada em 1968, promove a leitura e a divulgação de livros para crianças e jovens. É a seção brasileira do International Board on Books for Young People, existente em 64 países.
  1. 1974 – O rei de quase tudo – Eliardo França
  2. 1975 – Angélica – Lygia Bojunga
  3. 1976 – A Bolsa Amarela – Lygia Bojunga
  4. 1977 - Pedro – Bartolomeu Campos de Queirós
  5. 1978 – Coleção Gato e Rato – Mary França
  6. 1979 - Raul da ferrugem azul – Ana Maria Machado
  7. 1980 – O curumim que virou gigante – Joel Rufino dos Santos
  8. 1981 – O que os olhos não vêem – Ruth Rocha
  9. 1982 – Uni, duni e tê – Angela Lago
  10. 1983 – Os bichos que tive – Sylvia Orthof
  11. 1984 – É isso ali – José Paulo Paes
  12. 1985 – Uxa, ora fada, ora bruxa – Sylvia Orthof
  13. 1986 – O menino marrom – Ziraldo
  14. 1987 – Uma ilha lá longe – Cora Rónai
  15. 1988 – A mãe da mãe da minha mãeTerezinha Alvarenga
  16. 1989 – As viagens de Raoni – Pedro Veludo
  17. 1990 – Sua alteza a Divinha – Angela Lago
  18. 1991 – O menino de olho d’água – José Paulo Paes
  19. 1992 – Eu e minha luneta – Cláudio Martins
  20. 1993 – Asa de papel – Marcelo Xavier
  21. 1994 – Coleção Assim é se lhe parece – Angela Carneiro, Lia Neiva, Sylvia Orthof
  22. 1995 – A Cristaleira – Graziela Bozano Hetzel
  23. 1996 – Menino do Rio Doce – Ziraldo
  24. 1997 – Minhas memórias de Lobato – Luciana Sandroni
  25. 1998 – Dez sacizinhos – Tatiana Belinky
  26. 1999 – Ludi na Revolta da Vacina: uma odisséia no Rio Antigo – Luciana Sandroni
  27. 2000 – Chica e João – Nelson Cruz
  28. 2001 – Mania de explicação – Adriana Falcão
  29. 2002 – A princesinha medrosa – Odilon Moraes
  30. 2003 – O segredo da chuva – Daniel Munduruku
  31. 2004 – Pedro e Lua – Odilon Moraes
  32. 2005 – Murucututu a coruja grande da noite – Marcos Bagno
  33. 2006 – O menino, o cachorro – Simone Bibian
Fonte : http://livroseafins.com/os-33-melhores-livros-infantis-de-1974-a-2006/




Educar apra Crescer

Para ler brincando

por: Mariana Queen

A Menina do Narizinho Arrebitado foi o primeiro livro infantil brasileiro a ganhar uma versão interativa para tablets
Por: Equipe do Educar para Crescer
Que pequeno leitor resiste à magia de livros que podem ser coloridos e depois apagados, para então ser coloridos novamente – ou em que é possível mover objetos com o chacoalhar da tela, compor música, ver peixinhos nadando ou até derrubar a casa dos Três Porquinhos com um sopro?
Com recursos sedutores e fáceis de usar, os tablets proporcionam à leitura níveis até aqui impensáveis de dinamismo e interatividade – uma forma excelente de despertar nos pequenos o interesse por essa atividade. “Os estímulos de novos elementos sensoriais, como sons e movimentos, ajudam a atrair a atenção da criança à narrativa”, explica a psicopedagoga Adriana Fóz. Ainda são poucos os títulos infantis em português. Mas, com o incentivo fiscal anunciado pelo governo brasileiro no fim de maio – os tablets produzidos no país terão redução de impostos e, consequentemente, de preços -, cada vez mais livros digitais devem chegar às lojas virtuais. A seguir, algumas boas opções já disponíveis para o iPad, que conta com o maior acervo nesse segmento:

A Menina do Narizinho Arrebitado

Primeiro livro infantil brasileiro a ganhar uma versão interativa para tablets, A Menina do Narizinho Arrebitado, escrito em 1920 por Monteiro Lobato, conta com diversos recursos animados. Em uma página escura, em que os personagens caminham dentro de uma caverna, o leitor ilumina o texto arrastando um vaga-lume pela tela. Por enquanto, o aplicativo inclui apenas uma parte do livro. Mas, segundo a editora, toda a obra estará disponível nos próximos meses
Ideal para: 5 a 10 anos
Desenvolvido por: Editora Globo
Preço: grátis


Alice no País das Maravilhas

Há diferentes livros digitais baseados na obra de Lewis Carroll. A versão em português (de Portugal, que apresenta diferenças apenas no sotaque da narração) tem frases curtas e desenhos divertidos que atraem a atenção dos mais novos. O aplicativo em inglês, embora possua recursos mais criativos, tem visual sóbrio e texto longo. É recomendado, portanto, para os mais crescidinhos
Ideal para: 2 a 7 anos (português) e a partir de 7 anos (inglês)
Desenvolvidos por: Itbook (português) e Atomic Antelope (inglês)
Preço: 2,99 dólares (português) e 8,99 dólares (inglês)

Os Três Porquinhos

O pequeno leitor participa da história, por exemplo, quando assopra e ajuda o lobo a derrubar as casas dos porquinhos. O livro traz ainda brincadeiras conhecidas das crianças, como o jogo dos erros e o da memória. O aplicativo foi desenvolvido em português de Portugal – que aparece no sotaque da narração, mas não atrapalha a leitura de frases simples
Ideal para: 2 a 7 anos
Desenvolvido por: Itbook
Preço: 2,99 dólares


Meus Dois Pais

Conta como o menino Naldo enfrenta a separação dos pais e aprende a lidar com uma família não convencional, depois que seu pai passa a morar com outro homem. A história, de Walcyr Carrasco, traz ilustrações animadas e uma atividade relacionada ao tema, em que a criança cria fotografias de famílias “diferentes”
Ideal para: 5 a 13 anos
Desenvolvido por: Editora Ática
Preço: 9,99 dólares

Rapunzel

Animações e efeitos sonoros interativos seduzem o pequeno leitor nesta versão digital da fábula dos irmãos Grimm. A criança pode ajudar um dos personagens a colher rabanetes e, em outra página, produzir sua própria música ao tocar notas musicais flutuantes. O aplicativo tem textos em português ou inglês
Ideal para: 5 a 10 anos
Desenvolvido por: Rene Retz
Preço: 4,99 dólares


A Ararinha do Bico Torto

Do escritor Walcyr Carrasco, o livro conta a história de Nina, uma arara rejeitada pela mãe por ter o bico torto. Traz desenhos para colorir e narração, além de fichas complementares com informações sobre as aves-personagens
Ideal para: 2 a 7 anos
Desenvolvido por: Editora Ática
Preço: 9,99 dólares

Se Criança Governasse o Mundo

Narração, trilha musical e efeitos especiais se combinam no livro escrito pelo artista plástico Marcelo Xavier. Quando a criança chacoalha o tablet, por exemplo, frutos caem de uma árvore ou objetos pulam, flutuam ou se movem pela tela
Ideal para: 2 a 7 anos
Desenvolvido por: Editora Saraiva
Preço: 7,99 dólares


Cinderela HD

Os desenhos são animados, mas a interação se limita a mudanças sutis no cenário. A história pode ou não ser narrada, mas com o toque na tela a criança ativa as falas dos personagens relativas àquela cena
Ideal para: 2 a 7 anos
Desenvolvido por: iBigToy
Preço: 4,99 dólares

Livro animado

Os livros interativos ainda nem deixaram de ser novidade e um estúdio americano resolveu dar um passo adiante. O recém-lançado The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore (Os Fantásticos Livros Voadores do Sr. Morris Lessmore) é uma adaptação para o iPad do premiado curta-metragem de mesmo nome produzido, no ano passado, pelo estúdio Moonbot. Um misto de livro digital e filme, o aplicativo conta a emocionante história de um homem que dedica sua vida aos livros. Mr. Morris Lessmore apresenta efeitos visuais de alta qualidade que permitem ao leitor interagir não apenas com ilustrações, mas com as próprias cenas ao longo da narrativa. Para crianças e adultos. Preço: 4,99 dólares


Fonte : http://educarparacrescer.abril.com.br/blog/biblioteca-basica/2011/06/09/para-ler-brincando/

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